sexta-feira, 24 de outubro de 2008

GRUPO DE TRABALHO SAUDE E PREVIDÊNCIA DA ASUFPEL

A necessidade de interação e atualizaçao em temas de interesse da categoria é de suma importancia para direçao da ASUFPel, para tal fomentou a necessidade do GT Saude e Previdencia da ASUFPel, para sua composiiçao foram convidados servidores da UFPel e HE, interessados e com afinidade com os temas. O GT tem como objetivos – estudar e discutir os temas pertinentes a saúde e previdência pública; - produzir e divulgar informações sobre saúde e previdência; - encaminhar as deliberações. A retomada das discussões de temas, a nível local, regional e nacional,como: plano local de enfrentamento ao PL 92/07 , representação no CMSPel, informativo esclarecedor a categoria e denunciar as irregularidades, informações sobre a implementação da MP 441/08 (plantões hospitalares), fomentar a reflexão sobre saúde do trabalhador no HE entre outros. Os encontros serão quinzenais, as terças feiras ás 17horas na sede da Asufpel.


GT Saúde e Previdência da ASUFPel
A participação nas instancias coletivas em exercício da democracia, seja em reuniões de condomínio, de moradores do bairro, ou nos conselhos, em locais da expressão da cidadania, por vezes nos sentimos o verdadeiro “patinho feio”, por acharmos que estamos praticamente sozinhos defendendo uma causa coletiva ou um sonho de um mundo melhor. Somos tidos como diferentes no ambiente de trabalho, bem como dentro da própria família, mas quando participamos de eventos de mobilização social, como exemplo, os sindicatos, os conselhos de saúde e até mesmo nos GTs. Percebemos que somos muitos, muitos “patinhos feios”, com um mesmo objetivo, o de colaborar na construção da democracia, da qualidade de vida expressada no desejo de viver mais e melhor.
Embora o SUS tenha desenvolvido a sua autonomia legislativa, ele necessita ainda da consolidação democrática sanitária, logo, gerir coletivamente as questões de saúde de forma solidária, agregando as inovações tecnológicas de modo harmônico, contrapondo-se ao individualismo, a segregação com possibilidade de saúde focada na doença, indo além do campo da saúde, unindo os saberes para materializar os determinantes de saúde, como as questões do meio ambiente, educação, moradia, economia, sanitárias... desafios que precisamos gerir, os quais requerem uma grande mudança de cultura de atitudes, do individualismo para o coletivo, e mais, não repetir os erros do passado e do presente, levantando a grande questão de quem vai pagar a conta do dito progresso, da exploração do meio ambiente, do capitalismo, da entrega dos bens públicos...
No entanto, devemos pensar o futuro da educação e da saúde como bem publico, não permitindo o predomínio de sua exploração mercadológica pelo capitalismo selvagem expressado pela indústria internacional da doença. Por isso e outras que defendemos as nossas conquistas sociais como a Universidade Pública, o SUS, os Hospitais Públicos...
Contudo defendemos a sua preservação e o seu fortalecimento, para tal, não nos serve o atual projeto de Fundação Estatal de Direito Privado (PL 92/07), pois rompe com os princípios do serviço e da carreira publica, sem falar na autonomia da educação, atingindo diretamente o SUS.
Logo soluções individuais e econômicas tão somente levaram a exaustão financeira em breve e não garantirá o alivio do sofrimento humano, a preservação do meio ambiente, a distribuição de renda, a autonomia humana e o pleno exercício da democracia. Enfim, para transformarmos o Brasil necessitamos de muitos “patinhos feios” e muito trabalho, tendo como eixo alavancador das mudanças o conhecimento e a participação social.

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