quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Decreto presidencial institui Universidade Aberta do SUS

Sistema oferece a profissionais que atuam na rede pública de saúde cursos de atualização profissional em áreas de interesse do SUS. Educação à distância reduz custos e permite acesso virtual a materiais de estudo e aperfeiçoamento
O decreto presidencial 7.385/2010, publicado nesta quinta-feira (9/11) no Diário Oficial da União, institui o sistema Universidade Aberta do SUS (UnA-SUS) – um mecanismo que propicia aos profissionais de saúde que atuam na rede pública de saúde realizar cursos de atualização profissional e até mestrados. A grande vantagem do UnA-SUS é o uso de tecnologias de educação a distância, o que minimiza a necessidade de deslocamento do profissional da sua cidade ou região.
Atualmente, participam da rede 12 universidades públicas, duas Secretarias Estaduais de Saúde (BA e MG), cinco núcleos do Telessaúde Brasil, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP), da Fiocruz (veja lista abaixo). Outros parceiros que tiverem interesse podem integrar a rede.
Desde 2008, ano de criação do UnA-SUS, foram contratados cursos para especializar mais de 23 mil profissionais em áreas prioritárias para o Sistema Único de Saúde (SUS) – Programa Saúde da Família, Saúde Mental, Saúde Ambiental, Saúde Materno-Infantil e Gestão Participativa.
Esses trabalhadores foram capacitados por meio de uma universidade pública parceira do UnA-SUS. É esta universidade que disponibiliza o curso de educação à distância, faz a supervisão necessária e oferece o certificado educacional. Assim, é possível levar a cada trabalhador de saúde oportunidades de aprendizado, como material para autoinstrução, cursos livres e de atualização, cursos de aperfeiçoamento, especialização e até mesmo mestrados profissionais.
O UnA-SUS possibilita que cada instituição contribua de acordo com suas potencialidades, sendo estruturado em quatro eixos: produção de conhecimento, cooperação em tecnologias educacionais, apoio tutorial a aprendizagem e certificação educacional. O trabalho se dá por meio da formulação de materiais instrucionais, que é feita em espaços virtuais e presenciais colaborativos, unindo esforços das entidades nacionais, universidades e associações profissionais e científicas.
Com o decreto presidencial, todo material desenvolvido passa a ser de livre acesso às instituições e estudantes interessados, por meio de bibliotecas virtuais e de outras mídias (CDs, DVDs, impressos).
Coordenado pelo Ministério da Saúde, por meio da atuação conjunta da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o UnA-SUS atende às necessidades de capacitação e educação permanente dos trabalhadores da rede pública de saúde, por meio de uma rede colaborativa de instituições acadêmicas, serviços de saúde e unidades de gestão da rede pública. “Integra o UnA-SUS um acervo compartilhado de experiências educacionais patrocinadas, pagas e sustentadas pelo SUS, que se torna disponível ao conjunto das universidades públicas do país. Há uma grande redução de custo se você tiver um acervo de materiais instrucionais compartilhado pelas universidades públicas, que podem oferecer esses cursos em escala maior”, explica Francisco Campos, Secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde.
PLATAFORMA AROUCA – A Plataforma Arouca é um sistema integrado que concentra as informações sobre o histórico educacional e de trabalho dos profissionais de saúde. A ferramenta é útil para que os gestores do SUS tenham informação de qualidade sobre a situação dos trabalhadores. Com esse histórico profissional e educacional integrado, as ações de gestão do trabalho e educação em saúde serão qualificadas, permitindo um melhor planejamento, acompanhamento e fiscalização.
O nome do projeto é uma homenagem ao sanitarista Sérgio Arouca (falecido em 2003) e tem objetivos semelhantes a outras experiências do governo federal, como a Plataforma Freire, que desenvolve o Plano Nacional de Formação de Professores, do Ministério da Educação; e a Plataforma Lattes, que arquiva currículos acadêmicos, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
A Plataforma Arouca visa a agregar informações sobre a força de trabalho em saúde, servindo como ferramenta para elaboração de políticas que envolvam os profissionais do setor. Além disso, é um serviço de utilidade pública para esses trabalhadores, pois oferece um histórico certificado da sua experiência profissional em saúde e de atividades de educação permanente, funcionando como Cadastro Nacional dos Profissionais de Saúde que atuam no SUS, ao lado do já existente Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES).
Para que o público utilize as duas ferramentas, é necessário que as instituições parceiras cadastrem seus cursos e recursos educacionais (cadernos de texto, vídeos, animações, material interativo, cursos pré-montados de Ensino a distância/EAD).


Parceiros da rede UnA-SUS:

Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ)
Universidade Federal do Ceará (UFC)
Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA)
Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
Universidade Federal de Pelotas (UFPel)
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
Universidade de Brasília (UnB)
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais
Secretaria Estadual de Saúde da Bahia
Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)
Escola Nacional de Saúde Pública (ESPN) da Fiocruz

Núcleos do Telessaúde Brasil:
Universidade do Estado do Amazonas (UEA)
Universidade Federal de Goiás (UFG)
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
Universidade de São Paulo (USP)

Outras informações
Atendimento à Imprensa (61) 3315 3580 e 3315 2351
Fonte: Agencia Saúde

sábado, 11 de dezembro de 2010

Plenária inicia com debate sobre Organização Sindical


10/12/2010

Participaram do painel: João Paulo Ribeiro, Almiram Rodrigues, Paulo Henrique, Rolando Malvásio, Pedro Rosa e como mediadora Cristina Del Papa. No painel foram apresentados os temas: Imposto Sindical, Liberação Sindical Classista, Unicidade Sindical e Direito de Greve.

No período da tarde, os participantes fizeram Análise de Conjuntura encerrando os trabalhos às 18h, com retorno previsto para amanhã dia 11, às 9h.
No dia 11, continua a Análise de Conjuntura, e logo em seguida, será debatido o XXI CONFASUBRA, juntamente com os encaminhamentos.

No credenciamento os (as) delegados (as) receberam um kit com caneta, camiseta, cordão personalizado da FASUBRA, as Cartilhas - Projeto de Universidade Cidadã para os (as) Trabalhadores, da Lei Maria da Penha Lei 11.340-206, do Plano de Carreira dos Trabalhadores (as) em Educação, segunda edição atualizada, da Lei 11.091-2005, o Regimento Interno do Projeto de Hospitais Universitários (HU’s), além de um Folder da Campanha “Somos todos Trabalhadores (as) Técnico-Administrativos (as) em Educação" e outro institucional da FASUBRA.

A DN prestigiará suas entidades de base oferecendo um jantar na Casa da FASUBRA, na Vila Planalto, em homenagem aos 32 anos de Lutas, Histórias e Conquistas da Federação, que serão completados no próximo dia 19 de dezembro.

Mais informações em breve.
Fonte:www.fasubra.org.br

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

COMUNICADO

A administração da ASUFPel-Sindicato informa aos seus associados que, em função da antecipação do fechamentodo SIAPE no mês de dezembro, não foi possível efetuar o acerto do desconto da mensalidade, dessa forma a mensalidade de dezembro será cobrada em duplicidade, sendo devolvida imediatamente após o pagamento da folha, através de crédito bancário.

Atenciosamente

Coordenação administrativo-financeira da ASUFPel-Sindicato

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Governo federal entrega 30 escolas de educação profissional e 25 campi de universidades

*Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Educação, Fernando Haddad, entregaram hoje (29) 30 escolas federais de educação profissional – 18 já em funcionamento e 12 com previsão para o início de 2011. Foram inaugurados ainda 25 campi ligados a 15 universidades federais.

A iniciativa faz parte do plano de expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e representa o avanço do Programa de Expansão e Reestruturação das Universidades Federais (Reuni).

As 30 escolas federais de educação profissional estão localizadas no Amazonas, na Bahia, no Ceará, no Espírito Santo, em Goiás, no Maranhão, em Minas Gerais, em Mato Grosso, no Pará, em Pernambuco, no Piauí, no Rio de Janeiro, em Rondônia e em Santa Catarina.

Os 25 campi foram inaugurados no Amazonas, na Bahia, no Maranhão, em Minas Gerais, no Pará, na Paraíba, em Pernambuco, no Piauí, no Rio de Janeiro, no Rio Grande do Norte, no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.

Desde 2005, foram criadas 214 escolas federais de educação profissional, totalizando 342. Também foram criados 126 campi e unidades universitárias, que passaram de 148, em 2002, para 274, este ano. Atualmente, as universidades federais estão presentes em 230 municípios de todo o país.

Em 2003, 140 mil alunos estudavam em escolas de educação profissional, contra 348 mil em 2010. O aumento no número de matrículas foi de 148% e a tendência, segundo a pasta, é de crescimento.

Os recursos para a educação profissional passaram de R$ 1,2 bilhão, em 2003, para R$ 4,9 bilhões este ano. O investimento total para a construção de escolas técnicas federais deve chegar a R$ 1,1 bilhão – até o momento, R$ 941 milhões foram executados em obras de infraestrutura, e em mobiliário e equipamentos.

Edição: Juliana Andrade


Fonte:http://agenciabrasil.ebc.com.br/

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

ASUFPel-Sindicato na campanha nacional pelas 30h


Em Assembléia Geral, realizada na tarde de hoje, 25/11/2010, dentre outros assuntos, a base da ASUFPel-Sindicato deliberou por aderir à campanha nacional da FASUBRA em defesa da jornada de trabalho de 30 horas semanais para os servidores técnico-administrativos das IFEs.
Segue abaixo a íntegra do texto da campanha que está na página da federação (www.fasubra.org.br)

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NEM UM MINUTO A MENOS, NEM UM MINUTO A MAIS! 30 HORAS É VOCÊ QUEM FAZ.

JORNADA DE TRABALHO DE 30 HORAS SEMANAIS NAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS, SEM REDUÇÃO DE SALÁRIO, JÁ!

O debate sobre 30 horas semanais de trabalho na FASUBRA é antigo pela convicção desta entidade acerca da importância desta jornada para o trabalho e para o trabalhador.

Para o conjunto dos trabalhadores(as), a luta geral é pela redução da jornada de trabalho sem redução de salário, pois representa aumento do emprego e, consequentemente, avanço do país. Assim como ocorre no Brasil, em muitos outros países, organizações da classe trabalhadora vêm travando verdadeiras batalhas e encaminhando ações no sentido da conquista deste direito à vida com qualidade e a consequente melhoria na prestação dos serviços à sociedade.

O cerne da questão se reflete na vida do(a) trabalhador(a) que chega ao final da jornada laboral diária e se sente como uma “bateria recarregável na tomada”. Todas as noites, chega em casa, cansado(a) e só quer descansar, ou seja, inserir a “bateria na tomada” para, no dia seguinte, retomar sua rotina e começar a trabalhar novamente. No final de semana, só quer descansar, na expectativa de voltar para o trabalho na segunda-feira. Esta rotina automatizada afeta, de forma exaustiva, seu relacionamento pessoal, familiar e profissional e, consequentemente, seu prazer de viver.

O acúmulo da jornada laboral provoca adoecimento nos(as) trabalhadores(as), refletido nos estados de estresse, depressão, doenças ocupacionais, como LER, ou outras situações mais de risco que levam ao comprometimento da saúde mental do(a)trabalhador(a). Por conta destes fatores, acentua-se número significativo de alcoólatras, dependentes químicos mesmo dentro da Administração Pública, em sua maioria, gerado pelo sofrimento de natureza diversa no ambiente de trabalho.

Nenhum trabalhador(a) consegue desempenhar bem suas funções,por um longo período, em más condições ambientais e sobrecarga permanente de trabalho. As conseqüências são, no mínimo, aumento dos problemas de saúde e a queda no rendimento no trabalho, com piora no atendimento à sociedade e, no limite, uma corrida para aposentadoria, na maioria das vezes, precocemente, encurralado(a) pelo desgaste físico, emocional e mental.

Instituições públicas de relevância deste país, como, por exemplo, a Defensoria Pública da União, já instituíram a jornada de 30 horas (6 horas corridas), sem redução de salário, resultando em mudanças favoráveis no andamento dos trabalhos, nos setores sempre abertos, na saúde dos trabalhadores e na redução de faltas e licenças por motivos médicos, o que se reflete na satisfação da comunidade.

Para além da discussão sobre a redução do número de horas trabalhadas por dia, este debate contempla também outros avanços sociais importantes, como por exemplo, o combate ao desemprego. Com o limite da jornada de trabalho em 30 horas por semana, um bom contingente de trabalhadores(as), ora desempregados(as), podem vir a ser absorvidos, melhorando significativamente não apenas sua existência, como da sociedade em geral.

Sob esta ótica, a FASUBRA Sindical, entidade que representa mais de 150 mil trabalhadores em educação das Universidades Brasileiras, vem ao longo dos últimos anos, empenhando-se na luta em prol da jornada de trabalho de 30 horas sem redução de salário para a categoria, trazendo como argumento sua missão social, na prestação de serviços públicos imprescindíveis ao desenvolvimento do país – educação e saúde, somada aos desafios físicos e emocionais enfrentados pelos(as) trabalhadores(as) que atuam nestas importantes áreas sociais.

No desempenho das atividades laborais nas Universidades Públicas, trabalhadores técnico-administrativos em educação atendem diariamente milhares de pessoas da comunidade, prestando serviço especializado nas mais variadas funções educacionais e de saúde dentro das Universidades.

É um trabalho visível e imprescindível, nas bibliotecas, laboratórios, centros de ensino, em programas de extensão, projetos de pesquisa, na assistência ao estudante e ao usuário dos HU´s, no restaurante universitário, na segurança do campus e em tantas outras atividades sem as quais a Universidade não caminharia. Nos Hospitais Universitários, são atendidos milhares de pacientes, geralmente da camada mais empobrecida da população.

A FASUBRA Sindical defende a oficialização de turnos contínuos de 6 horas para atender à comunidade sem interrupção em todos os setores por doze horas ou mais, podendo, inclusive, minimizar problemas de desigualdades de horário entre os(as) trabalhadores(as) para beneficiar toda a comunidade, que encontraria as portas da universidade sempre abertas.

Esta luta encontra respaldo legal no Decreto 4.836/2003 (Servidores da Administração Pública Federal) e de modo específico na administração direta do governo, através das Portarias MEC 1.497/2008 e MS 1.281/2006; na Lei 12.317/2010, relativa aos(às) Assistentes Sociais); além da luta que vem sendo travada no Congresso Nacional pelos(as) trabalhadores(as)da área da Enfermagem pela aprovação do Projeto de Lei 2.295/2000.

Associada à luta pela implementação das 30 horas sem redução de salário vem a contratação imediata para recomposição dos quadros de pessoal, mediante concurso público e com garantia de condições dignas e humanas de trabalho.

Do ponto de vista geral esta política deve estar aliada ao investimento na capacitação destes(as) trabalhadores(as) a fim de que, conscientes da importância do serviço prestado à sociedade, sintam-se valorizados e imprescindíveis para o cumprimento do seu papel enquanto trabalhador(a) de uma instituição pública de grande relevância social.

Vale enfatizar que esta luta faz parte de uma luta mais ampla da sociedade pelos direitos sociais em especial pela saúde e pela educação pública, gratuita e de qualidade.

Nesta ótica, 30 horas semanais de trabalho, sem redução de salário, é por um lado, valorização profissional, saúde, qualidade de vida e mais felicidade para o(a) trabalhador(a) e, por outro, significa mais eficiência e eficácia na prestação de serviços e melhor atendimento aos usuários nas Universidades Públicas Brasileiras.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

segunda-feira, 22 de novembro de 2010



ASSEMBLÉIA GERAL

Dia 25/11 - quinta-feira - às 14h na sede da ASUFPel-Sindicato

Pauta

- Informes locais e nacionais
- Campanha pelas 30h e Ponto Eletrônico
- Escolha de delegados para Plenária da FASUBRA
- Outros assuntos

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

20 de Novembro - Dia Nacional da Consciência Negra



História do Dia Nacional da Consciência Negra

Esta data foi estabelecida pelo projeto lei número 10.639, no dia 9 de janeiro de 2003. Foi escolhida a data de 20 de novembro, pois foi neste dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares.

A homenagem a Zumbi foi mais do que justa, pois este personagem histórico representou a luta do negro contra a escravidão, no período do Brasil Colonial. Ele morreu em combate, defendendo seu povo e sua comunidade. Os quilombos representavam uma resistência ao sistema escravista e também um forma coletiva de manutenção da cultura africana aqui no Brasil. Zumbi lutou até a morte por esta cultura e pela liberdade do seu povo.

Importância da Data

A criação desta data foi importante, pois serve como um momento de conscientização e reflexão sobre a importância da cultura e do povo africano na formação da cultura nacional. Os negros africanos colaboraram muito, durante nossa história, nos aspectos políticos, sociais, gastronômicos e religiosos de nosso país. É um dia que devemos comemorar nas escolas, nos espaços culturais e em outros locais, valorizando a cultura afro-brasileira.

A abolição da escravatura, de forma oficial, só veio em 1888. Porém, os negros sempre resistiram e lutaram contra a opressão e as injustiças advindas da escravidão.

Vale dizer também que sempre ocorreu uma valorização dos personagens históricos de cor branca. Como se a história do Brasil tivesse sido construída somente pelos europeus e seus descendentes. Imperadores, navegadores, bandeirantes, líderes militares entre outros foram sempre considerados hérois nacionais. Agora temos a valorização de um líder negro em nossa história e, esperamos, que em breve outros personagens históricos de origem africana sejam valorizados por nosso povo e por nossa história. Passos importantes estão sendo tomados neste sentido, pois nas escolas brasileiras já é obrigatória a inclusão de disciplinas e conteúdos que visam estudar a história da África e a cultura afro-brasileira.

Fonte: http://www.suapesquisa.com/datascomemorativas/dia_consciencia_negra.htm

terça-feira, 9 de novembro de 2010

ASUFPel encaminha documento cobrando transparência da DN da FASUBRA

Após marcar Plenária Nacional para os dias 19 e 20 de novembro e adiar essa Plenária para os dias 10 e 11 de dezembro próximos, sem qualquer alerta às entidades de base, a Direção Nacional da FASUBRA ainda não divulgou a pauta do encontro.
Em função disso e do sistemático descumprimento do estatuto e de deliberações de Plenárias, a ASUFPel encaminhou documento à DN da FASUBRA cobrando providências.
Segue abaixo a integra do documento.
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ASUFPel-Sindicato
Filiada a FASUBRA/CUT
Sindicato dos Servidores Federais em Educação de Pelotas e Capão do Leão
Fundado em 31 de Julho de 1979 – CNPJ 89.878.284/0001-27
Rua 15 de Novembro, 262 – CEP: 96015-000 – Pelotas - RS
Fone: (053) 32786116 – Fax: (053) 32786055
e-mail: asufpel@gmail.com


Pelotas, 09 de novembro de 2010

Prezados Companheiros da Direção Nacional da FASUBRA

Embora não tenha sido destacado, notamos, pelo desencontro de informações das agendas dos dois últimos IDs, que a Plenária da FASUBRA, que estava marcada para 19 e 20 de novembro, foi transferida para dezembro.
A direção da ASUFPel já havia pautado a participação nessa plenária em reunião de direção e pretende chamar em breve a AG para escolha de delegados, no entanto, notamos que a pauta ainda não foi divulgada e, como já mencionamos em outras oportunidades, gostaríamos de conhecer a pauta para escolher os delegados. Isso se justifica, pois a nossa entidade tem diversos grupos de trabalho, entre os quais a nossa base se divide por aptidões e motivações pessoais e por isso, de acordo com os assuntos que forem pautados, pessoas diferentes podem ter interesse em participar da plenária. Além disso, temos o hábito de fazer reuniões com nossos delegados antes da plenária para repassar informações, documentos e tudo mais que subsidie uma participação qualificada, e isso também fica prejudicado com a demora da divulgação da pauta.
Dessa forma, queremos reiterar nosso pedido de que a DN se esforce para divulgar além das datas, também a pauta das plenárias em seus IDs, destacando ainda que existem outras bases como a nossa, que estão distantes de Brasília, e que precisam de tempo para organizar o deslocamento de seus delegados.
Lembramos ainda que existe uma deliberação da plenária de março a respeito do CONFASUBRA que deve ser observada quando da definição da pauta. O "acordão" da DN que retirou da agenda de 2010 o nosso congresso político também definiu que, logo após a eleição, seria marcada uma plenária para definição do XXI CONFASUBRA. Sabemos que, em respeito aos prazos estatutários, o congresso somente poderá acontecer em 2011, porém esperamos que haja discussão com prazo hábil para definições importantes, tais como local, data e, principalmente, o caráter desse congresso.
Destacamos ao abrir mão do congresso de 2010, assumimos a realização de dois congressos em um, no ano de 2011 - eleitoral e político. Queremos enfatizar nossa posição em defesa desse encaminhamento e do entendimento da importância da realização de um congresso político, não só em função de não concordarmos com o descumprimento sistemático do estatuto que prevê congressos políticos periodicamente, o que não acontece há vários anos, mas também por entendermos que discussões sérias como, por exemplo, a estrutura sindical não podem ser deixadas em segundo plano durante mais um ano.
Dessa forma, acreditando no compromisso com a base e na seriedade da DN, aguardamos a divulgação da pauta da plenária de dezembro com a maior brevidade possível.


Saudações sindicais


Coordenação da ASUFPel-Sindicato

* O Documento ainda não foi publicado nos Informes de Base da página da FASUBRA (www.fasubra.org.br)

Comissão Nacional de Supervisão da Carreira

A Direção Nacional da FASUBRA Sindical esteve reunida com os representantes da Comissão Nacional de Supervisão da Carreira (CNSC) da Federação, nos dias 06 e 07 de novembro, em Brasília, na sede da Federação. A pauta da reunião foi Racionalização.
Até a presente data não houve publicação do relatório da referida reunião, cuja pauta é de extremo interesse da categoria.
A ASUFPel ainda aguarda manifestação da DN da FASUBRA, em seus IDs, sobre o resultado da discussão, para dar conhecimento à base.

Seminário Nacional Terceirização


A FASUBRA Sindical realizará no dia 10 de novembro, o Seminário Nacional sobre terceirização nas Universidades e no Serviço Público, no Hotel Nacional, em Brasília.
Dando encaminhamento às deliberações de Assembleia Geral, a ASUFPel-Sindicato está levantando dados da nossa e de outras universidades e produzindo material informativo à categoria. Também estaremos participando do Seminário da FASUBRA.
O Coordenador Darci Cardoso estará em Brasília e levará para discussão tudo o que foi deliberado pela nossa categoria, marcando a posição da base da ASUFPel-Sindicato contra a terceirização, pelo concurso público e em defesa da nossa carreira.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Dilma é a primeira mulher presidente do Brasil*



*http://br.eleicoes.yahoo.net/noticias/4974/dilma-a-primeira-mulher-presidente-do-brasil.html


Dilma Vana Rousseff (PT), em pronunciamento oficial após a vitória na eleição, destacou neste domingo o fato de ser a primeira mulher eleita presidente do Brasil, uma "demonstração do avanço democrático do país". No discurso, disse que "gostaria muito que os pais e mães de meninas olhassem hoje nos olhos delas, e lhes dissessem: Sim, a mulher pode."

A presidente eleita enfatizou que "a igualdade de oportunidade entre homens e mulheres é um princípio essencial da democracia" e prometeu respeitar a Constituição. "Vou zelar pela a mais ampla liberdade de imprensa e pela mais ampla liberdade de culto."

Dilma também disse que manterá "responsabilidade" na economia, ressaltando o controle de gastos. Mas já acenou que a austeridade fiscal não se estenderá a programas sociais. A presidente eleita reafirmou a promessa de erradicar a miséria no país.

O candidato derrotado ao Planalto, o tucano José Serra, reconheceu a vitória de Dilma somente após o pronunciamento da petista. "Nós recebemos com humildade o resultado”, disse, afirmando esperar que “Dilma sirva bem” o país. No entanto, o tucano sinalizou que fará oposição dura ao próximo governo e deixou em aberto a possibilidade de tentar disputar a Presidência pela terceira vez.

"A luta continua", disse Serra, que encerrou seu discurso com o último verso do Hino Nacional, acompanhado por militantes tucanos.

O TSE anunciou a vitória de Dilma às 20h13. Com 100% das urnas apuradas, às 10h13 desta manhã, Dilma tinha 55,75 milhões de votos, com 56,05% do total, enquanto Serra contabilizava 43,70 milhões de votos (43,95%).

Na sexta eleição presidencial direta desde a redemocratização, mais de 135 milhões de brasileiros estavam aptos a votar, segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Oito estados, além do Distrito Federal, também votaram para governador em segundo turno: Alagoas, Amapá, Goiás, Pará, Paraíba, Piauí, Rondônia e Roraima. A abstenção ficou em torno de 20%.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Servidores da UFPel fazem manifesto de apoio à candidatura de Dilma Rousseff

A exemplo de outras universidades federais do país, um grupo de docentes e técnico-administrativos da UFPel fizeram um manifesto de apoio à candidatura de Dilma Roussef à presidência da república. "É impossível negar os avanços do Governo Lula em relação à FHC e nós, trabalhadores em educação das universidades federais, temos a obrigação moral de garantir que esses avanços continuem. Queremos universidade com qualidade, não o retorcesso que representa o governo do PSDB" declarou uma servidora ao subscrever o manifesto.

Segue abaixo a íntegra do documento e a lista dos signatários.


UFPEL COM DILMA


Estimados estudantes, professores e técnico-administrativos da UFPEL,
Prezados cidadãos e cidadãs pelotenses,


Somos professores e técnico-administrativos de diversos cursos e unidades acadêmicas e administrativas da Universidade Federal de Pelotas e viemos a público firmar nosso convicto apoio à candidatura de Dilma Rousseff à presidência da República.
Nosso apoio se funda na importância da continuidade do trabalho iniciado no governo Lula para a universidade brasileira, para a região e para o país.
O governo Lula, após anos de sucateamento promovido pelo governo FHC, do qual o candidato José Serra foi um dos protagonistas, iniciou um eficiente processo de valorização do ensino público federal, por meio da expansão do ensino superior e do ensino técnico. Estes investimentos têm trazido importantes resultados para Pelotas: a expansão da UFPEL e do IF-Sul significou a contratação de centenas de professores, a abertura de milhares de vagas para estudantes, a aquisição de equipamentos e a expansão da estrutura física, o aumento do número e valor de bolsas, verbas para pesquisa e projetos de extensão. Essa ampliação também repercutiu de forma positiva na dinâmica da economia pelotense.
Contudo, é de ciência da comunidade acadêmica que o REUNI ampliou a estrutura do ensino superior no Brasil, e precisa agora de manutenção e qualificação daquilo que foi erguido ou está em processo de consolidação. Vemos a candidatura de José Serra como um risco de interrupção deste processo. Traria resultados catastróficos para nossa universidade e para nossa cidade, bem como para o ensino superior como um todo em nosso país.
A candidatura Dilma Rousseff representa a continuidade de um conjunto de ações e investimentos federais que têm contribuído de forma determinante para a retomada do desenvolvimento em nossa região: os investimentos na UFPEL, FURG, IF-Sul e UNIPAMPA somam-se a tantos outros, como a expansão do Porto de Rio Grande, a indústria naval, a duplicação da BR. Além do avanço do ensino e da cultura, significa a expansão do emprego. Dilma representa o compromisso com a continuidade da política de descentralização dos investimentos federais. Contrariamente, o governo de FHC, representado por Serra, tinha como prática a centralização dos recursos nos ditos “centros de excelência”, precarizando a universidade pública brasileira.
No que se refere ao relacionamento do Governo Federal com as universidades, hoje existe um clima positivo de diálogo respeitoso, diferentemente do ocorrido no passado.
Diante do risco representado à nação pela candidatura de Serra, vários intelectuais e artistas brasileiros têm manifesto, nos últimos dias, de forma veemente, seu apoio a Dilma Rousseff. Continuidade do governo Lula, está comprometida com os investimentos na ciência, na educação e na cultura.
Tomamos a liberdade de nos apropriarmos das palavras de Oscar Niemeyer, que, do alto de seus 102 anos de idade, argumenta que Dilma representa o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que “pela primeira vez deixou o povo brasileiro sorrir um pouco”.
O voto em Dilma é um voto pela UFPEL, pelo desenvolvimento de Pelotas e região. O voto em Dilma também é um repúdio ao preconceito, ao uso da difamação e calúnias como arma política.

Pelotas, 22 de outubro de 2010.

Assinam a nota os seguintes nomes:

1. Acelino Alves Borges – STA/aposentado
2. Adair Fagundes Soares – STA/aposentado
3. Adão Zair - STA/Aposentado
4. Adriane Luisa Rodolpho (Antropologia/ICH)
5. Adriano Moraes de Oliveira (Teatro/IAD)
6. Afra Suelene Mendonça (Faculdade de Enfermagem)
7. Agostinho Mario Dalla Vecchia (FaE)
8. Álbio Ferreira Costa – STA/PRGRH
9. Alcir Nei Bach (Geografia/ICH)
10. Alfredo Luis Mendes d'Avila (Centro das Engenharias)
11. Alvaro Barreto (ISP)
12. Álvaro Borges de Araújo - STA/Aposentado
13. Amauri Barcelos (Engenharia Sanitária e Ambiental)
14. Amilcar Barum (IFM)
15. Anderson Lobato (Faculdade de Direito)
16. Andrea Czarnobay Perrot (Centro de Letras e Comunicação)
17. Angela Julia Abreu Rodrigues - STA/HE
18. Angela Machado Tavares (STA/ICH)
19. Aniê Coutinho de Oliveira (ESEF)
20. Anna Cristina Karini Martins (STA/ PPGCS/ISP)
21. Antonio Augusto da Silva Azambuja - STA/PRIE
22. Antonio Carlos Cleff - STA/FaUrb
23. Ari Dalvo Rossler Carré - STA/IB
24. Ari Wickboldt - STA/PRIE
25. Aristeu Lopes (História/ICH)
26. Aulus Mandagará Martins (Centro de Letras e Comunicação)
27. Avelino da Rosa Oliveira (FaE)
28. Barto Olivan Rosa de Freitas - STA/PRIE
29. Beatriz Ana Loner (História/ICH)
30. Carlos Alberto Santos (IAD)
31. Carlos Antônio Pereira Campani (Matemática e Estatística/IFM)
32. Catharina Beatriz dos Santos Motta (STA/IFM)
33. Celeste S. Pereira (Faculdade de Enfermagem)
34. Clademir Araldi (Filosofia/ISP)
35. Cláudio Baptista Carle (Arqueologia/ICH)
36. Cláudio Barros Goulart - STA/Aposentado
37. Conceição Paludo (FaE)
38. Cristina Gevehr Fernandes (Veterinária)
39. Daniel Maurício Viana de Souza (Museologia/ICH)
40. Daniele Fonseca (Conservação e Restauro/ICH)
41. Darci Cardoso da Silva - STA/FAEM
42. Dartagnan Padilha Vieira - STA/FaE
43. Denir Domingues Cunha - STA/Aposentado
44. Denise Bussoletti (FaE)
45. Dione Dias Torriani (Odontologia)
46. Eder Joao Lenardao (DQAI-IQG)
47. Edgar Barbosa Neto (Faculdade de Turismo e Administração)
48. Edgar Gandra (História/ICH)
49. Ediane Sievers Acunha – STA/IFM
50. Edimar Gonçalves Ribeiro - STA/HE
51. Eduardo Fontes Henriques (Física/IFM)
52. Eliana Povoas Brito (CEAD)
53. Eliane Pardo Chagas (ESEF)
54. Eliane Peres (FaE)
55. Elisandro Schultz Wittizorecki (ESEF)
56. Erika Collischonn (Geografia/ICH)
57. Evandro Piva (Odontologia)
58. Éverson da Silva Mascarenhas - STA/IAD
59. Éverton da Cunha Maciel - STA/IAD
60. Fabiana Seixas (Biotecnologia)
61. Fabiane Tejada da Silveira (IAD)
62. Fábio Kellermann Schramm (FAT/UFPel)
63. Fábio Vergara Cerqueira (História/ICH)
64. Flávia Maria Silva Rieth (Antropologia/ICH)
65. Flávio Demarco (Odontologia)
66. Flávio Reina Abib - STA/CAVG
67. Florismar Oliveira Thomaz (ESEF)
68. Francisca Ferreira Michelon (IAD)
69. Francisco dos Santos Kieling (Pedagogia a Distância/UAB/CEAD)
70. Francisco Pereira Neto (Antropologia/ICh)
71. Geonir Machado Siqueira (IQG/DQO)
72. Gerson Roberto Neumann (FL)
73. Giancarla Salamoni (Geografia/ICH)
74. Gilceane Caetano Porto (FaE)
75. Giovanni da Silva Nunes (IFM)
76. Isabel Porto Nogueira (IAD)
77. Joanna Darc Correa Marcello Machado (STA/FaE)
78. João Alberto dos Santos Pedroso (STA/FaE)
79. João Alcides de Souza da Cunha - STA/FV
80. João Hobuss (Filosofia/ISP)
81. João Vicente Cardoso de Mattos - STA/ESEF
82. José Carlos Brandão Garcia - STA/Aposentado
83. José da Costa Sacco (Professor Titular/Aposentado/Botânica/IB)
84. José Fernando Kieling (CEAD)
85. José Lúcio da Silva Tavares - STA/CI
86. Julieta Maria Carriconde Fripp (FAU)
87. Leila Macias (Depto de Botânica, IB)
88. Leticie Mendonça Ferreira (IFM)
89. Liader da Silva Oliveira - STA/FaUrb
90. Lígia Cardoso Carlos (FaE)
91. Lisandra Sauer (Matemática e Estatística/IFM)
92. Lisiane Sias Manke (História/CAVG)
93. Loiva Soares Vargas - STA/FV
94. Lorena Almeida Gill (História/ICH)
95. Lori Altmann (Antropologia/ICH)
96. Lucia Peres (FaE)
97. Luciane Prado Kantorski (Faculdade de Enfermagem)
98. Luciano Volcan Agostini (IFM)
99. Luís Rubira (Filosofia/ISP)
100. Luiz Alberto Brettas (Matemática e Estatística/IFM)
101. Luiz Carlos Boemeke Junior - STA/IB
102. Luiz Carlos Rigo (ESEF)
103. Luiz Filipe Damé Schuch (Veterinária)
104. Luiz Paiva Carapeto (Faculdade de Veterinária -HCV)
105. Manoel Vasconcellos (Filosofia/ISP)
106. Mara Lúcia Vasconcellos da Costa - STA/ICH
107. Marcelo Ramos Ramirez - STA/HE
108. Márcia Alves (FaE)
109. Márcia Bueno Pinto (Odontologia)
110. Márcia Espig (História/ICH)
111. Márcia Ondina Vieira Ferreira (FaE)
112. Maria Antonieta Dall'Igna (FaE)
113. Maria da Graça G. Ramos (FAT)
114. Maria de Fátima Alves Vieira (Nutrição)
115. Maria de Fátima Cóssio (FaE)
116. Maria de Fátima Duarte Martins (FaE)
117. Maria de Lourdes Bogacki - STA/Aposentada
118. Maria José Blaskovski Vieira. (Centro de Letras e Comunicação)
119. Maria Letícia Mazzucchi Ferreira (Museologia/ICH)
120. Maria Suzana Mendes - STA/Aposentada
121. Maria Tereza Tavares Fujii - STA/CI
122. Mariângela Silveira Bairros (FaE)
123. Mauro Augusto Burkert Del Pino (FaE)
124. Maximiano Guimarães Neves - STA/CAVG
125. Mirela Meira (FaE)
126. Moira Stein (Teatro/IAD)
127. Nara Nilcéia da Silva Santos (Turismo / FAT )
128. Nélson Araújo Cabelleira - STA/FaUrb
129. Ney Vátimo Bruck (FaE)
130. Nilton Ferreira dos Reis - STA/PRIE
131. Nilton Jalvan Ribeiro - STA/IB
132. Nilton Moraes Granada - STA/Aposentado
133. Nirce Saffer Medvedovski (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo)
134. Noris Leal (Museologia/ICH)
135. Orgaides Silveira Medeiros - STA/FM
136. Paulo Cesar Possamai (História/ICH)
137. Paulo Fernando Nunes Duarte - STA/Aposentado
138. Paulo Gaiger (Teatro/IAD)
139. Paulo Koschier (STA/ICH)
140. Paulo Ricardo Mendes Prestes - STA/PRIE
141. Paulo Rigatto (FAEM)
142. Paulo Roberto Krebs (Física/IFM)
143. Paulo Toribio Fernandes Rocha - STA/Aposentado
144. Pedro Antonio S. Besko - STA/FAEM
145. Rafael Guedes Milheira (Arqueologia/ICH)
146. Regiana Blank Wille (IAD)
147. Rejane Almeida Ribeiro - STA/CAVG
148. Renata Azevedo Requião (Centro de Letras e Comunicação)
149. Renata Menasche (Antropologia/ICH)
150. Rita de Cássia Morem Cóssio Rodriguez (Botânica/IB)
151. Roberito Heiden (Conservação e Restauro/ICH)
152. Rogério Tavares Constante (CM)
153. Rosa Elane Antoria Lucas (Geografia/ICH)
154. Rosane dos Santos Brandão – STA/IAD
155. Rosane Silva de Mello - STA/IQG
156. Rudi Gaelzer (Física/IFM)
157. Rui Antonio Dutra Vahl - STA/PRIE
158. Sandra Demarco (Odontologia)
159. Sandro de Castro Pitano (Geografia/ICH)
160. Sebastião Peres (História/ICH)
161. Sérgio Batista Christino - STA/Letras
162. Sérgio Eloir Teixeira Wotter - STA/HE
163. Sérgio Ricardo Strefling (Filosofia/ISP)
164. Simone Portella Teixeira de Mello (Administração/FAT)
165. Taís Ferreira (Teatro e Dança/IAD)
166. Tânia Maria de Paula Feijó – STA Aposentado/ICH
167. Tanizia Bender - STA/PRGRH
168. Terezinha Fujita (FaE)
169. Thiago Colombo de Freitas (Conservatório de Música)
170. Thiago Silva de Amorim Jesus (DMAC/IAD)
171. Tiago Collares (Biotecnologia)
172. Urania Pereira Sperling (Turismo/ FAT)
173. Vanessa Caldeira Leite (Teatro/ÍAD)
174. Vânia Loureiro (STA)
175. Venceslau Medeiros Férsula - STA/Aposentado
176. Vera Maria de Oliveira Lopes - STA/Federal FM
177. Verno Krug (FaE)
178. Verônica Caldeira Leite - STA/IQG
179. Virgínia Alves (IFM)
180. Vitor Hugo Silva dos Santos - STA/HE
181. William Héctor Gómez Soto (Sociologia/ISP)
182. Wilson Marcelino Miranda (DAV/IAD)
183. Zedeni da Silva Braun - STA/Aposentada
184. Suzi Braga/IB
185. Rudinei Teixeira/IB
186. Luisa Helena Meireles/IB
187. Sergio Nolasco da Luz/IB
188. Cristina Larré/IB
189. João Paulo Voltan Adamoli/Reitoria
190. Gilberto S. Carvalho/IB
191. Eugenio Braga/História UFPEL
192. Elizete Dias Piegas/ Reitoria
193. Ubirajara Buddin Cruz - STA/PRG
194. Luis Antonio Borges Teixeira - STA/Gabinete Reitor
195. Heloisa Helena Lamas Marsico - STA/Aposentada
196. Carmem Lucia de Souza Avila - STA/Aposentada
197. Alexandre César Lopes - STA/CAP
198. João Paulo Voltan Adamoli - STA/Gabinete Reitor
199. Jerônimo Lopes Ruas - STA/IB
200. Margarete Oleiro Marques - STA/FM
201. Carla Rosane C. Machado - STA/ESEF
202. Mozart José Medina Furtado - STA/Aposentado
203. Leda Maria da Luz Pinheiro - STA/ESEF
204. Ana Ruth Miranda - FAE
205. Zeli Teixeira Coitinho - IAD
206. Rodrigo Krüger - IB
208. Maria Divina Campos da Mota -STA/conservatório de musica
209. Juslene Sabany Velasques - STA/conservatório de musica

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Lula



Lula, que não entende de sociologia,
levou 32 milhões de miseráveis e pobres
à condição de consumidores;
e que também não entende de economia;
pagou as contas de FHC, zerou a dívida com o FMI e ainda empresta algum aos ricos;

Lula, o analfabeto, que não entende de educação,criou mais escolas e universidades
que seus antecessores juntos [14 universidades públicas e estendeu mais de 40 campi],
e ainda criou o PRÓ-UNI, que leva o filho do pobre à universidade [meio milhão de bolsas para pobres em escolas particulares].

Lula, que não entende de finanças nem de contas públicas,
elevou o salário mínimo de
64 para mais de 291 dólares [valores de
janeiro de 2010], e não quebrou a previdência como queria FHC.

Lula, que não entende de psicologia, levantou o moral da nação e disse que o
Brasil está melhor que o mundo.
Embora o PIG-Partido da Imprensa Golpista, que entende de tudo, diga que não.

Lula, que não entende de engenharia, nem de mecânica,
nem de nada,
reabilitou o Proálcool,
acreditou no biodiesel e levou o país à liderança mundial de combustíveis renováveis [maior programa de energia alternativa ao petróleo do planeta].

Lula, que não entende de política, mudou os paradigmas mundiais e
colocou o Brasil na liderança dos países emergentes,
passou a ser respeitado e enterrou o G-8[criou o G-20].

Lula, que não entende de política externa nem de conciliação, pois foi sindicalista brucutu;mandou às favas a ALCA, olhou para os parceiros do sul, especialmente para os vizinhos da América Latina, onde exerce liderança absoluta sem ser imperialista.
Tem fácil trânsito junto a Chaves, Fidel, Obama, Evo etc.
Bobo que é, cedeu a tudo e a todos.

Lula, que não entende de mulher nem de negro, colocou o primeiro negro no Supremo
(desmoralizado por brancos) e uma mulher no cargo de primeira ministra,
e que pode inclusive, fazê-la sua sucessora.

Lula, que não entende de etiqueta, sentou ao lado da rainha (a convite dela) e afrontou nossa fidalguia branca de lentes azuis.

Lula, que não entende de desenvolvimento, nunca ouviu falar de Keynes, criou o PAC;
antes mesmo que o mundo inteiro dissesse que é hora de o Estado investir;
hoje o PAC é um amortecedor da crise.

Lula, que não entende de crise, mandou baixar o IPI e levou a
indústria automobilística a bater recorde no trimestre
[como também na linha branca de eletrodomésticos].

Lula, que não entende de português nem de outra língua, tem fluência entre
os líderes mundiais;
é respeitado e citado entre as pessoas mais poderosas e influentes no mundo atual
[o melhor do mundo para o Le Monde, Times, News Week, Financial Times e outros...].

Lula, que não entende de respeito a seus pares,
pois é um brucutu, já tinha empatia e relação direta com George Bush -
notada até pela imprensa americana - e agora tem a mesma empatia com Barack Obama.

Lula, que não entende nada de sindicato,
pois era apenas um agitador...
é amigo do tal John Sweeny [presidente da AFL-CIO - American Federation Labor-Central
Industrial Congres - a central de trabalhadores dos Estados Unidos, que lá sim, é única...]
e entra na Casa Branca com credencial de negociador e fala direto com o Tio Sam lá, nos "States".

Lula, que não entende de geografia, pois não sabe interpretar um mapa
é autor da maior mudança geopolítica das Américas na história.

Lula, que não entende nada de diplomacia internacional, pois nunca estará preparado,
age com sabedoria em todas as frentes e se torna interlocutor universal.

Lula, que não entende nada de história, pois é apenas um locutor de bravatas;
faz história e será lembrado por um grande legado, dentro e fora do Brasil.

Lula, que não entende nada de conflitos armados nem de guerra,
pois é um pacifista ingênuo,já é cotado pelos palestinos para dialogar com Israel.

Lula, que não entende nada de nada... é bem melhor que todos os outros...!


Pedro Lima *
Economista e professor de economia da UFRJ

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

CONVITE II


Hoje - quarta-feira - haverá uma caminhada com o Governador eleito Tarso Genro e outras lideranças políticas da região. A concentração será às 17h30min, no Calçadão da Andrade Neves esquina General Neto. Após haverá um grande comício no Largo da Prefeitura.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Convite
















O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acompanhado do ministro da Educação, Fernando Haddad, inaugurará, nesta quinta-feira, dia 21/10, às 15h30min, as novas instalações da Reitoria e das Faculdades de Enfermagem, Letras e Nutrição da UFPel, localizadas no campus Porto.
A Secretaria Especial da Presidência da República convidou a ASUFPel a prestigiar o evento, convite que a direção da entidade estende a toda categoria.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Revista mostra contradições de Serra sobre “homem-bomba do PSDB”








IstoÉ traz em sua capa duas declarações diferentes feitas pelo tucano em 24 horas**


Em apenas 24 horas, o candidato tucano à Presidência da República, José Serra, fez nesta semana duas afirmações contraditórias quando foi questionado sobre suas relações com o engenheiro Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto e apelidado de “homem-bomba do PSDB”.

Em sua edição desta semana, a revista IstoÉ chama a atenção justamente para a atitude repentina de Serra, que parece ter mudado de ideia de um dia para o outro.

No dia 11, segunda-feira, ao ser questionado sobre o assunto, o candidato do PSDB disse não conhecer Paulo Preto. Na terça (12), porém, não apenas admitiu saber de seu trabalho, mas saiu em defesa do engenheiro.

O caso chegou à campanha eleitoral depois que a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, questionou Serra sobre Paulo Preto em um debate realizado no último domingo (10). Naquele momento, Serra silenciou. Nada disse para contestar as afirmações de sua adversária, que lembrara que um assessor do tucano havia fugido com R$ 4 milhões.

Dilma se baseou em uma reportagem publicada também pela revista IstoÉ em agosto. Segundo a denúncia feita naquele momento, dirigentes do próprio PSDB acusavam Paulo Preto de sumir com pelo menos R$ 4 milhões, dinheiro que havia sido arrecadado para a campanha de Serra sem o conhecimento do partido.

Ante a omissão de Serra no debate de domingo, a imprensa passou a abordar o assunto em suas agendas de campanha e entrevistas coletivas. Já na segunda, o ex-governador de São Paulo, que estava em Goiânia (GO), foi questionado sobre a acusação feita pela adversária e disse não conhecer Paulo Preto. Serra, inclusive, chegou a se referir ao episódio como um “factoide”.

- Não sei quem é o Paulo Preto. Nunca ouvi falar. Ele foi um factoide criado para que vocês [jornalistas] fiquem perguntando.



Tudo mudou, porém, depois que o próprio engenheiro concedeu uma entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, publicada na terça, em que ele desmentiu o presidenciável e aproveitou para mandar um “recado” a ele.

- Não somos amigos, mas ele [Serra] me conhece muito bem. Até por uma questão de satisfação ao país, ele tem que responder. Não tem atitude minha que não tenha sido informada a ele. Acho um absurdo não ter resposta, porque quem cala consente.

Serra, então, parece ter recuperado a memória sobre Paulo Preto. No mesmo dia, durante uma visita a Aparecida, no interior de São Paulo, ele foi novamente indagado sobre sua relação com Paulo Preto. Dessa vez, porém, como se ainda não tivesse se pronunciado sobre o assunto, ele não apenas admitiu conhecer o “homem-bomba do PSDB”, mas ainda fez elogios a ele e o defendeu de acusações.

- Evidente que eu sabia do trabalho do Paulo Souza, que é considerado uma pessoa muito competente e ganhou até prêmio de engenheiro do ano. A acusação contra ele é injusta. Ele é totalmente inocente. Nunca recebi nenhuma acusação a respeito dele durante sua atuação no governo.

O tucano parece ter entendido a mensagem de Paulo Preto. Afinal, são várias as evidências de que ele e o engenheiro mantiveram, sim, colaboração.

O “homem-bomba do PSDB” foi diretor da Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S.A.), cargo a partir do qual pôde participar de algumas das principais obras da gestão tucana em São Paulo, como o Rodoanel.

Seus métodos de atuação, inclusive, chegaram a irritar o atual governador paulista, Alberto Goldman. Em um e-mail enviado por ele em novembro do ano passado ao então governador, José Serra, de quem era vice, Goldman se queixava de Paulo Preto.

A mensagem foi citada pela revista IstoÉ em sua edição desta semana e dizia o seguinte: “Ele [Paulo Preto] é vaidoso e arrogante. Fala mais do que deve, sempre. Parece que ninguém consegue controlá-lo. Julga-se o super homem. Não tenho qualquer poder de barrar ações. Mas tenho o direito, e a obrigação, de opinar e tentar evitar desgastes desnecessários”.

Paulo Preto permaneceu no cargo até abril deste ano. Coincidência ou não, foi quando Serra deixou o governo do Estado para se candidatar à Presidência, dando lugar a Goldman.

De acordo com a IstoÉ, o engenheiro teve um peso enorme na gestão tucana em São Paulo. “Os contratos administrados pelo engenheiro estavam entre as principais obras do país, somando R$ 6,5 bilhões”, diz a reportagem.

A revista também chama a atenção para o patrimônio milionário do ex-diretor da Dersa. “Na declaração de bens de 2009, Paulo Vieira de Souza diz possuir um patrimônio avaliado em R$ 3,4 milhões, sendo R$ 560 mil referentes a imóveis”, afirma o texto.

Ainda não se sabe de onde teriam saído os R$ 4 milhões supostamente arrecadados por Paulo Preto. Mas, caso o desvio seja comprovado, poderia configurar caixa dois eleitoral, uma prática criminosa. Na entrevista que concedeu à Folha, Paulo Preto exaltou seu próprio trabalho e disse que sempre pagou em dia as empreiteiras que prestam serviço ao governo paulista.

- Ninguém nesse governo deu condições das empresas apoiarem mais recursos politicamente do que eu, ninguém fez mais do que eu fiz. O que é o gestor público, o que é a empresa privada? Todas elas, sabidamente, desde D. Pedro, apoiam campanha política.

Paulo Preto ainda se definiu como “o cara desse governo mais bem-sucedido em entrega de empreendimentos.”

- Se o empresário tiver lucro, ele apoia. Se não tiver, não apoia. Na lista de apoio aos candidatos estará o nome de todas essas empresas [que trabalharam no Rodoanel, Marginal e Jacu Pêssego].


Do R7

domingo, 17 de outubro de 2010

“Se nos calarmos, até as pedras gritarão!”




Manifesto de Cristãos e cristãs evangélicos/as e católicos/as em favor da vida e da Vida em Abundância!



Somos homens e mulheres, ministros, ministras, agentes de pastoral, teólogos/as, padres, pastores e pastoras, intelectuais e militantes sociais, membros de diferentes Igrejas cristãs, movidos/as pela fidelidade à verdade, vimos a público declarar:

1. Nestes dias, circulam pela internet, pela imprensa e dentro de algumas de nossas igrejas, manifestações de líderes cristãos que, em nome da fé, pedem ao povo que não vote em Dilma Rousseff sob o pretexto de que ela seria favorável ao aborto, ao casamento gay e a outras medidas tidas como “contrárias à moral”. A própria candidata negou a veracidade destas afirmações e, ao contrário, se reuniu com lideranças das Igrejas em um diálogo positivo e aberto. Apesar disso, estes boatos e mentiras continuam sendo espalhados. Diante destas posturas autoritárias e mentirosas, disfarçadas sob o uso da boa moral e da fé, nos sentimos obrigados a atualizar a palavra de Jesus, afirmando, agora, diante de todo o Brasil: “se nos calarmos, até as pedras gritarão!” (Lc 19, 40).

2. Não aceitamos que se use da fé para condenar alguma candidatura. Por isso, fazemos esta declaração como cristãos, ligando nossa fé à vida concreta, a partir de uma análise social e política da realidade e não apenas por motivos religiosos ou doutrinais. Em nome do nosso compromisso com o povo brasileiro, declaramos publicamente o nosso voto em Dilma Rousseff e as razões que nos levam a tomar esta atitude:

3. Consideramos que, para o projeto de um Brasil justo e igualitário, a eleição de Dilma para presidente da República representará um passo maior do que a eventualidade de uma vitória do Serra, que, segundo nossa análise, nos levaria a recuar em várias conquistas populares e efetivos ganhos sócio-culturais e econômicos que se destacam na melhoria de vida da população brasileira.

4. Consideramos que o direito à Vida seja a mais profunda e bela das manifestações das pessoas que acreditam em Deus, pois somos à sua Imagem e Semelhança. Portanto, defender a vida é oferecer condições de saúde, educação, moradia, terra, trabalho, lazer, cultura e dignidade para todas as pessoas, particularmente as que mais precisam. Por isso, um governo justo oferece sua opção preferencial às pessoas empobrecidas, injustiçadas, perseguidas e caluniadas, conforme a proclamação de Jesus na montanha (Cf. Mt 5, 1- 12).

5. Acreditamos que o projeto divino para este mundo foi anunciado através das palavras e ações de Jesus Cristo. Este projeto não se esgota em nenhum regime de governo e não se reduz apenas a uma melhor organização social e política da sociedade. Entretanto, quando oramos “venha o teu reino”, cremos que ele virá, não apenas de forma espiritualista e restrito aos corações, mas, principalmente na transformação das estruturas sociais e políticas deste mundo.

6. Sabemos que as grandes transformações da sociedade se darão principalmente através das conquistas sociais, políticas e ecológicas, feitas pelo povo organizado e não apenas pelo beneplácito de um governante mais aberto/a ou mais sensível ao povo. Temos críticas a alguns aspectos e algumas políticas do governo atual que Dilma promete continuar. Motivo do voto alternativo de muitos companheiros e companheiras Entretanto, por experiência, constatamos: não é a mesma coisa ter no governo uma pessoa que respeite os movimentos populares e dialogue com os segmentos mais pobres da sociedade, ou ter alguém que, diante de uma manifestação popular, mande a polícia reprimir. Neste sentido, tanto no governo federal, como nos estados, as gestões tucanas têm se caracterizado sempre pela arrogância do seu apego às políticas neoliberais e pela insensibilidade para com as grandes questões sociais do povo mais empobrecido.

7. Sabemos de pessoas que se dizem religiosas, e que cometem atrocidades contra crianças, por isso, ter um candidato religioso não é necessariamente parâmetro para se ter um governante justo, por isso, não nos interessa se tal candidato/a é religioso ou não. Como Jesus, cremos que o importante não é tanto dizer “Senhor, Senhor”, mas realizar a vontade de Deus, ou seja, o projeto divino. Esperamos que Dilma continue a feliz política externa do presidente Lula, principalmente no projeto da nossa fundamental integração com os países irmãos da América Latina e na solidariedade aos países africanos, com os quais o Brasil tem uma grande dívida moral e uma longa história em comum. A integração com os movimentos populares emergentes em vários países do continente nos levará a caminharmos para novos e decisivos passos de justiça, igualdade social e cuidado com a natureza, em todas as suas dimensões. Entendemos que um país com sustentabilidade e desenvolvimento humano – como Marina Silva defende – só pode ser construído resgatando já a enorme dívida social com o seu povo mais empobrecido. No momento atual, Dilma Rousseff representa este projeto que, mesmo com obstáculos, foi iniciado nos oito anos de mandato do presidente Lula. É isto que está em jogo neste segundo turno das eleições de 2010.

Com esta esperança e a decisão de lutarmos por isso, nos subscrevemos:


1. Dom Thomas Balduino, bispo emérito de Goiás velho, e presidente honorário da CPT nacional.
2. Dom Pedro Casaldáliga, bispo emérito da Prelazia de São Feliz do Araguaia-MT.
3. Dom Demetrio Valentini, bispo de Jales-SP e presidente da Cáritas nacional.
4. Dom Luiz Eccel – Bispo de Caçador-SC
5. Dom Antonio Possamai, bispo emérito da Rondônia.
6. Dom Sebastião Lima Duarte, bispo de Viana- Maranhão.
7. Dom Xavier Gilles, bispo emérito de Vina- Maranhão.
8. Padre Paulo Gabriel, agente de pastoral da Prelazia de São Feliz do Araguaia /MT
9. Jether Ramalho, Rio de Janeiro.
10. Marcelo Barros, monge beneditino, teólogo
11. Professor Candido Mendes, cientista político e reitor
12. Luiz Alberto Gómez de Souza, cientista político, professor
13. Zé Vicente, cantador popular. Ceará
14. Chico César. Cantador popular. Paraíba/são paulo
15. Revdo Roberto Zwetch, igreja IELCB e professor de teologia em São Leopoldo.
16. Pastora Nancy Cardoso, metodista, Vassouras / RJ
17. Antonio Marcos Santos, Igreja Evangélica Assembléia de Deus – Juazeiro – Bahia
18. Maria Victoria Benevides, professora, da USP
19. Monge Joshin, Comunidade Zen Budista do Brasil, São Paulo
20. Antonio Cecchin, irmão marista, Porto Alegre.
21. Ivone Gebara, religiosa católica, teóloga e assessora de movimentos populares.
22. Fr. Luiz Carlos Susin – Secretário Geral do Fórum Mundial de Teologia e Libertação
23. Frei Betto, escritor, dominicano.
24. Luiza E. Tomita – Sec. Executiva EATWOT(Ecumenical Association of Third World Theologians)
25. Ir. Irio Luiz Conti, MSF. Presidente da Fian Internacional
26. Pe. João Pedro Baresi, pres. da Comissão Justiça e Paz da CRB (Conferência dos religiosos do Brasil) SP
27. Frei José Fernandes Alves, OP. – Coord. da Comissão Dominicana de Justiça e Paz
28. Pe. Oscar Beozzo, diocese de Lins.
29. Pe. Inácio Neutzling – jesuíta, diretor do Instituto Humanitas Unisinos
30. Pe. Ivo Pedro Oro, diocese de Chapecó / SC
31. Pe. Igor Damo, diocese de Chapecó-SC.
32. Irmã Pompeia Bernasconi, cônegas de Santo Agostinho
33. Cibele Maria Lima Rodrigues, Pesquisadora.
34. Pe. John Caruana, Rondônia.
35. Pe. Julio Gotardo, São Paulo.
36. Toninho Kalunga, São Paulo,
37. Washingtonn Luiz Viana da Cruz, Campo Largo, PR e membro do EPJ (Evangélicos Pela Justiça)
38. Ricardo Matense, Igreja Assembléia de Deus, Mata de São João/Bahia
39. Silvania Costa
40. Mercedez Lopes,
41. André Marmilicz
42. Raimundo Cesar Barreto Jr,
43. Pastor Batista, Doutor em ética social
44. Pe. Arnildo Fritzen, Carazinho. RS.
45. Darciolei Volpato, RS
46. Frei Ildo Perondi – Londrina PR
47. Ir. Inês Weber, irmãs de Notre Dame. continua
48. Pe. Domingos Luiz Costa Curta, Coord. Dioc de Pastoral da Diocese de Chapecó/SC.
49. Pe. Luis Sartorel,
50. Itacir Gasparin
51. Célio Piovesan, Canoas.RS
52. Toninho Evangelista – Hortolândia/SP
53. Geter Borges de Sousa, Evangélicos Pela Justiça (EPJ), Brasília.
54. Caio César Sousa Marçal – Missionário da Igreja de Cristo – Frecheirinha/CE
55. Rodinei Balbinot, Rede Santa Paulina
56. Pe. Cleto João Stulp, diocese de Chapecó.
57. Odja Barros Santos – Pastora batista
58. Ricardo Aléssio, cristão de tradição presbiteriana, professor universitário.
59. Maria Luíza Aléssio, professora universitária, ex-secretária de educação do Recife
60. Rosa Maria Gomes
61. Roberto Cartaxo Machado Rios
62. Rute Maria Monteiro Machado Rios
63. Antonio Souto, Caucaia, CE
64. Olidio Mangolim – PR
65. Joselita Alves Sampaio – PR
66. Kleber Jorge e silva, teologia – Passo Fundo – RS
67. Terezinha Albuquerque – PR.
68. Marco Aurélio Alves Vicente – EPJ – Evangélicos pela Justiça, pastor-auxiliar da Igreja Catedral da Família/Goiânia-GO
69. Padre Ferraro, Campinas.
70. Ir. Carmem Vedovatto
71. Ir. Letícia Pontini, discípulas, Manaus.
72. Padre Manoel, PR
73. Magali Nascimento Cunha, metodista
74. Stela Maris da Silva
75. Ir. Neusa Luiz, abelardo luz- SC
76. Lucia Ribeiro, socióloga
77. Marcelo Timotheo da Costa, historiador
78. Maria Helena Silva Timotheo da Costa
79. Ianete Sampaio
80. Ney Paiva Chavez, professora educação visual, Rio de janeiro
81. Antonio Carlos Fester
82. Ana Lucia Alves, Brasília
83. Ivo Forotti, Cebs – Canoas – RS
84. Agnaldo da Silva Vieira – Pastor Batista. Igreja Batista da Esperança – Rio de Janeiro
85. Irmã Claudia Paixão, Rio de Janeiro
86. Marlene Ossami de Moura, antropóloga / Goiânia.
87. Ir. Maria Celina Correia Leite, Recife
88. Pedro Henriques de Moraes Melo – UFC/ACEG
89. Fernanda Seibel, Caxias do Sul.
90. Benedito Cunha, pesquisador popular, membro do Centro Mandacaru – Fortaleza
91. Pe. Lino Allegri – Pastoral do Povo da Rua de Fortaleza, CE.
92. Juciano de Sousa Lacerda, Prof. Doutor de Comunicação Social da UFRN
93. Pasqualino Toscan – Guaraciaba SC
94. Francisco das Chagas de Morais, Natal – RN.
95. Elida Araújo
96. Maria do Socorro Furtado Veloso – Natal, RN
97. Maria Letícia Ligneul Cotrim, educadora
98. Maria das Graças Pinto Coelho/ professora universitária/UFRN
99. Ismael de Souza Maciel membro do CEBI – Centro de Estudos Bíbicos Recife
100. Xavier Uytdenbroek, prof. aposentado da UFPE e membro da coordenação pastoral da UNICAP
101. Maria Mércia do Egito Souza agente da Pastoral da Saúde Arquidiocese de Olinda e Recife
102. Leonardo Fernando de Barros Autran Gonçalves Advogado e Analista do INSS
103. Karla Juliana Souza Uytdenbroek Bacharel em Direito
104. Targelia de Souza Albuquerque
105. Maria Lúcia F de Barbosa, Professora UFPE
106. Débora Costa-Maciel, Profª. UPE
107. Maria Theresia Seewer
108. Ida Vicenzia Dias Maciel
109. Marcelo Tibaes
110. Sergio Bernardoni, diretor da CARAVIDEO- Goiânia – Goiás
111. Claudio de Oliveira Ribeiro. Sou pastor da Igreja Metodista em Santo André, SP.
112. Pe. Paulo Sérgio Vaillant – Presbítero da Arquidiocese de Vitória – ES
113. Roberto Fernandes de Souza. RG 08539697-6 IFP RJ – Secretario do CEBI RJ
114. Sílvia Pompéia.
115. Pe. Maro Passerini – coordenador Past. Carcerária – CE
116. Dora Seibel – Pedagoga, caxias do sul.
117. Mosara Barbosa de Melo
118. Maria de Fátima Pimentel Lins
119. Prof. Renato Thiel, UCB-DF
120. Alexandre Brasil Fonseca , Sociólogo, prof. da UFRJ, Ig. Presbiteriana e coordenador da Rede FALE)
121. Daniela Sanches Frozi, (Nutricionista, profa. da UERJ, Ig. Presbiteriana, conselheira do CONSEA Nacional e vice-presidente da ABUB)
122. Marcelo Ayres Camurça – Professor do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Religião – Universidade Federal de Juiz de Fora
123. Revd. Cônego Francisco de Assis da Silva,Secretário Geral da IEAB e membro da Coordenação do Fórum Ecumênico Brasil
124. Irene Maria G.F. da Silva Telles
125. Manfredo Araújo de Oliveira
126. Agnaldo da Silva Vieira – Pedagogo e Pastor Auxiliar da Igreja Batista da Esperança-Centro do Rio de Janeiro
127. Pr. Marcos Dornel – Pastor Evangélico – Igreja Batista Nova Curuçá – SP
128. Adriano Carvalho.
129. Pe. Sérgio Campos, Fundação Redentorista de Comunicações Sociais – Paranaguá/Pr.
130. Eduardo Dutra Machado, pastor presbiteriano
131. Maria Gabriela Curubeto Godoy – médica psiquiatra – RS
132. Genoveva Prima de Freitas- Professora – Goiânia
133. M. Candida R. Diaz Bordenave
134. Ismael de Souza Maciel membro do CEBI – Centro de Estudos Bíbicos Recife
135. Xavier Uytdenbroek prof. aposentado da UFPE e membro da coordenação pastoral da UNICAP
136. Maria Mércia do Egito Souza agente da Pastoral da Saúde Arquidiocese de Olinda e Recife
137. Leonardo Fernando de Barros Autran Gonçalves Advogado e Analista do INSS
138. Karla Juliana Souza Uytdenbroek Bacharel em Direito
139. Targelia de Souza Albuquerque
140. Maria Lúcia F de Barbosa (Professora – UFPE)
141. Paulo Teixeira, parlamentar, são paulo.
142. Alessandro Molon, parlamentar, Rio de janeiro.
143. Adjair Alves (Professor – UPE)
144. Luziano Pereira Mendes de Lima – UNEAL
145. Cláudia Maria Afonso de Castro-psicóloga- trabalhadora da Saúde-SMS Suzano-SP
146. Fátima Tavares, Coordenadora do Programa de Pos-Graduação em Antropologia FFCH/UFBA
147. Carlos Caroso, Professor Associado do Departamento de Antropologia e Etrnologia da UFBA.
148. Isabel Tooda
149. Joanildo Burity (Anglicano, cientista político, pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco,
150. Prof. Dr. Paulo Fernando Carneiro de Andrade, Doutor em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma, Professor de Teologia PUC- Rio
151. Aristóteles Rodrigues - Psicólogo, Mestre em Ciência da Religião
152. Zwinglio Mota Dias - Professor Associado III – Universidade Federal de Juiz de Fora
153. Antonio Francisco Braga dos Santos- IFCE
154. Paulo Couto Teixeira, Mestrando em Teologia na EST/IECLB
155. Rev. Luis Omar Dominguez Espinoza
156. Anivaldo Padilha – Metodista, KOINONIA, líder ecumênico
157. Nercina Gonçalves
158. Hélio Rios, pastor presbiteriano
159. João José Silva Bordalo Coelho, Professor- RJ
160. Lucilia Ramalho. Rio de janeiro.
161. Maria tereza Sartorio, educadora, ES
162. Maria jose Sartorio, saúde, ES
163. Nilda Lucia sartorio, secretaria de ação social, Espírito santo
164. Ângela Maria Fernandes – Curitiba, PR
165. Lúcia Adélia Fernandes
166. Jeanne Nascimento – Advogada em São Paulo/SP
167. Frei José Alamiro, franciscano, São Paulo, SP
168. Ruth Alexandre de Paulo Mantoan
169. Dulcineia de Oliveira-Movimento Sem Casa/Governador Valadares,MG
170. AnaAfro Aparecida S.de Jesus-Pastoral AfroBrasilera/Governador Valadares-MG

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Ato lança ofensiva pró-Dilma e denuncia: campanha sórdida e golpista pode causar ruptura política







15/10/2010
por Marco Aurélio Weissheimer.



O salão São José do Hotel Plaza San Rafael viveu um momento histórico na noite de quinta-feira. O ato de mobilização da candidatura de Dilma Rousseff (PT) reuniu mais de duas mil pessoas, contando quem conseguiu entrar no auditório e quem teve que ficar do lado de fora. Mas o tamanho do público não foi o único destaque do ato. A mesa que comandou os trabalhos mostrou uma aliança de forças políticas que há muito tempo não se via na história do Rio Grande do Sul. Lá estava, entre outros, o governador eleito do Estado, Tarso Genro (PT), o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT), os senadores Sérgio Zambiasi (PTB) e Paulo Paim (PT), o deputado federal Mendes Ribeiro Filho (PMDB), o deputado federal Beto Albuquerque (PSB), a deputada federal Manuela D’Ávila (PC do B), deputados federais e estaduais do PT, o deputado estadual Luis Augusto Lara (PTB), lideranças históricas da política gaúcha como Aldo Pinto (PDT), além de dezenas de parlamentares, prefeitos, vereadores e lideranças de vários partidos, igrejas, sindicatos e outras organizações da sociedade.
Um tom de urgência, gravidade e intensa mobilização marcou praticamente todas as intervenções. A unidade política representada na mesa, reunindo tradicionais rivais políticos da história recente da política gaúcha, deixou claro qual era o cimento que a solidificava: um objetivo maior, um bem maior, a saber, o futuro do Brasil e a continuidade do atual projeto de desenvolvimento social representado pelo governo Lula. Denunciando a sordidez sem limites da campanha de baixarias, mentiras e difamações patrocinada e apoiada pela campanha de José Serra, vários oradores falaram de riscos para a democracia e lembraram a campanha da Legalidade, liderada por Leonel Brizola em defesa do governo de João Goulart. “Eu nunca vi uma campanha tão sórdida em toda a minha vida”, desabafou o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, que saudou, sem esconder a emoção, seus antigos e , naquele momento, renovados, “companheiros e companheiras”.

Aldo Pinto fez um dos pronunciamentos mais veementes da noite e remexeu em feridas históricas brasileiras e nas relações conflituadas entre projetos de governo que tinha ligações fortes com o Rio Grande do Sul e as elites paulistas. “Tenho certeza que o povo gaúcho não vai escolher outra vez um paulista como governante”. Na mesma linha, o deputado federal do PMDB, Mendes Ribeiro Filho, criticou o projeto representado pelo representante da elite paulista, José Serra, conclamando uma intensa mobilização para as próximas duas semanas. Vários prefeitos do PMDB acompanharam o deputado no ato e anunciaram trabalho ininterrupto nos seus municípios nos próximos dias. Já o senador Sérgio Zambisi fez um alerta especial às mulheres: “Vocês tem uma responsabilidade especial nestas próximas duas semanas, maior que a nossa até, pois, caso Serra vença, são vocês que sofrerão mais”, disse Zambiasi.
Coube ao governador eleito do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, fazer a fala mais veemente da noite. O tom dramático do discurso estava baseado na percepção de que há uma grave ameaça pairando sobre a democracia brasileira. Nunca antes na história do Brasil, um candidato adotou como plataforma política uma campanha de calúnias e difamações contra sua adversária política. Uma inédita sordidez, repetiu Tarso. “Estamos assistindo a uma campanha de golpismo político e midiático semelhante ao que ocorreu antes do golpe de 64. Mas hoje a ameaça não vem dos militares. Hoje essa ameaça é talvez mais grave, pois se trata de golpismo político com apoio de uma parte importante da grande imprensa”. Uma prática, segundo ele, que pode provocar uma ruptura política no país e coloca em risco a legitimidade do processo eleitoral. A frase mais grave e significativa da noite: A campanha de baixarias da candidatura Serra pode provocar uma ruptura política no país.
Mas Tarso e os demais não apostam no caminho da ruptura, mas sim no da superação do nível sórdido da campanha por meio de uma antiga e sempre eficiente arma do PT e dos partidos e organizações populares: a força de sua militância. Nos próximos dias, milhares de ativistas, militantes e apoiadores deverão sair às ruas do Rio Grande do Sul para fazer campanha para Dilma. “A gente ganha uma eleição pedindo voto. Nós temos que ir para a rua pedir votos”, resumiu Mendes Ribeiro, bastante aplaudido. “A militância vai fazer a diferença e eleger Dilma. Eles esgotaram seu estoque de baixarias e já estão repetitivos”, acrescentou Tarso.
Fazendo mais uma vez referência à Campanha da Legalidade, Tarso e as demais lideranças políticas presentes no ato anunciaram que o Rio Grande do Sul pretende mobilizar todo o país em defesa de Dilma, da democracia e do projeto representado pelo governo Lula. A mensagem transmitida no ato foi em tom alto e claro, sem metáforas: as elites paulistas e seus aliados terão mais uma vez à sua frente adversários que, desde Getúlio Vargas, insistem em contrapor um projeto de desenvolvimento nacional ao suposto cosmopolitismo dessa elite que só enxerga o povo pobre como um objeto a ser usado em época de eleição e o país como um balcão de seus negócios privados.
Fotos: Caco Argemi

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Bom fim de semana!


















Esse texto está em vários blogs, mas não consta a autoria, ele faz uma "crítica" ao jeito de governar do Presidente Lula, mas vamos deixar bem destacado que é uma IRONIA À MANEIRA COMO MUITAS PESSOAS REALMENTE PENSAM, NÓS NÃO CONCORDAMOS COM NADA DISSO, É APENAS UMA BRINCADEIRA!
E como vem aí o dia da criança, vale a brincadeira. Só não esqueçam que dia 12 tem FESTA DA CRIANÇA no CTG do Campus!


CANSEI DO PT.....


De ir ao supermercado e encontrá-lo cheio. É mais pobre que classe média comprando. O salário dos pobres aumentou e qualquer um agora se mete a comprar carne, queijo, presunto, hambúrguer e iogurte.
Cansei dos bares e restaurantes lotados nos fins de semana. Se sobra algum, a gentalha toda vai para a noite. Cansei dessa demagogia. Cansei de ir a shopping e ver a pobreza comprando e desfilando com seus celulares. O governo reduziu os impostos para os computadores. A internet virou coisa de qualquer um. Pode? Até o filho da manicure, pedreiro, catador de papel, agora navega… Cansei dos estacionamentos sem vaga. Com essa coisa de juros baixos, todo mundo têm carro, até a minha empregada. ?É uma vergonha!?, como diria Boris Casoy.
Com o Serra, os congestionamentos vão acabar, porque, como em São Paulo, ele vai instalar postos de pedágio nas estradas brasileiras a cada 35 km e cobrar caro. Quero aumento da gasolina na calada da noite. Cansei da moda banalizada. Agora qualquer um pode botar uma confecção. Tem até crédito oferecido pelo governo. O que era exclusivo de grifes, agora se vende até na Voluntários da Pátria, na 25 de março ou no Ver-o-Peso. Vergonha, vergonha, vergonha… Cansei dessa coisa de biodiesel, de agricultura familiar. O caseiro do meu sítio agora virou empreendedor? No Nordeste. Pode? Cansei dessa coisa assistencialista de Bolsa Família (vários países europeus tem, que coisa feia. Imitando o Brasil), com comprovação de que os filhos frequentam as aulas, onde se viu? Lugar de pivete é na rua, pedindo, assaltando! Esse dinheiro poderia ser utilizado para abater a dívida de poderosos empresários. A coitada da Veja passando dificuldade e esse governo alimentando gabiru em Pernambuco. É o fim do mundo. Cansei dessa história de Prouni, que botou esses tipinhos, sem berço, na universidade. Até índio, agora, vira médico e advogado. É um desrespeito… Meus filhos, que foram bem criados, precisam conviver e competir com essa raça.
Cansei dessa história de Luz para Todos. Os capiaus, agora, vão assistir TV até tarde. E, lógico, vão acordar ao meio-dia. Quem vai cuidar da lavoura do Brasil?
Diga aí, seu Lula… Cansei dessa história de facilitar a construção e a compra da casa própria (mais da metade da população, hoje, têm casa própria, segundo pesquisas recentes do IBGE). E os coitados que vivem de cobrar aluguéis? O que será deles? Cansei dessa palhaçada da desvalorização do dólar. Agora qualquer um tem MP3, celular e câmera digital. Qualquer umazinha aqui do prédio vai passar férias no exterior.
É o fim… Cansei de ler na imprensa internacional que, enquanto no Império a pobreza aumenta, no Brasil, a pobreza diminui. Isso é um absurdo histórico! É terrorismo! Quero ver essa gentalha no lugar que lhe é devido. Quero minha felicidade de volta.

Certo o Boris Casoy: “lixeiro não tem direito de desejar feliz ano novo

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Ato cívico pelo direito à informação


Oct 6th, 2010
by Marco Aurélio Weissheimer.


Mais de 50 jornalistas reunidos na sede da Associação Riograndense de Imprensa (ARI), no dia 23 de agosto de 2010, decidiram criar um “comitê de resistência” para impedir a liquidação do jornal JÁ, que circula há 25 anos em Porto Alegre e está ameaçado por um processo judicial movido pela mãe do ex-governador Germano Rigotto. O caso é bem conhecido. Pois bem, o jornal JÁ tem resistido ao processo de desmantelamento do jornalismo comunitário que acabou com mais de 20 jornais de bairro em Porto Alegre, sufocados, entre outras razões, pela voracidade monopolista do grupo RBS. Além de lutar pela sobrevivência e fortalecimento do JÁ, o comitê criado na sede da ARI pretende denunciar também esse processo que asfixia e mata qualquer iniciativa fora do pensamento único dos conglomerados de mídia.
Além de iniciativas para a recuperação financeira do jornal JÁ, o comitê tem como prioridade promover debates sobre o direito à informação, assegurado pelo inciso XIV do artigo 5° da Constituição Federal, que diz: “É assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional”.
Para divulgar e debater essa agenda será realizado, dia 8 de outubro, às 19 horas, no auditório Dante Barone da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, um Ato Cívico pelo Direito à Informação. Na ocasião, haverá uma exposição sobre os 25 anos do jornal JÁ e uma exposição de chargistas homenageando a publicação. O ato tem o apoio das seguintes entidades:
ARI, AJURIS, IAB, OAB, AGAPAN, Amigos da Gonçalo de Carvalho, ACJM/RS, Movimento Defenda a Orla, SINDJORS, FENAJ, SindBancários, CUT/RS, Força Sindical, Federação das Mulheres Gaúchas;Sindiserf/RS, Sindsepe, Grupo Trilho de Teatro Popular e Grafar.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Manifesto de Reitores das Universidades Federais à Nação Brasileira



EDUCAÇÃO – O BRASIL NO RUMO CERTO


Da pré-escola ao pós-doutoramento – ciclo completo educacional e acadêmico de formação das pessoas na busca pelo crescimento pessoal e profissional – consideramos que o Brasil encontrou o rumo nos últimos anos, graças a políticas, aumento orçamentário, ações e programas implementados pelo Governo Lula com a participação decisiva e direta de seus ministros, os quais reconhecemos, destacando o nome do
Ministro Fernando Haddad.

Aliás, de forma mais ampla, assistimos a um crescimento muito significativo do País em vários domínios: ocorreu a redução marcante da miséria e da pobreza; promoveu-se a inclusão social de milhões de brasileiros, com a geração de empregos e renda; cresceu a autoestima da população, a confiança e a credibilidade internacional, num claro reconhecimento de que este é um País sério, solidário, de paz e de povo trabalhador. Caminhamos a passos largos para alcançar patamares mais elevados no cenário global, como uma Nação livre e soberana que não se submete aos ditames e aos interesses de países ou organizações estrangeiras.

Este período do Governo Lula ficará registrado na história como aquele em que mais se investiu em educação pública: foram criadas e consolidadas 14 novas universidades federais; institui-se a Universidade Aberta do Brasil; foram construídos mais de 100 campi universitários pelo interior do País; e ocorreu a criação e a ampliação, sem precedentes históricos, de Escolas Técnicas e
Institutos Federais.
Através do PROUNI, possibilitou-se o acesso ao ensino superior a mais de 700.000 jovens. Com a implantação do REUNI,estamos recuperando nossas Universidades Federais, de norte a sul e de leste a oeste. No geral, estamos dobrando de tamanho nossas Instituições e criando milhares de novos cursos, com investimentos crescentes em infraestrutura e contratação, por concurso público, de profissionais qualificados. Essas políticas devem continuar para consolidar os programas atuais e, inclusive, serem ampliadas no plano Federal, exigindo-se que os Estados e Municípios também cumpram com as suas responsabilidades sociais e constitucionais, colocando a educação como uma prioridade central de seus governos.

Por tudo isso e na dimensão de nossas responsabilidades enquanto educadores, dirigentes universitários e cidadãos que desejam ver o País continuar avançando sem retrocessos, dirigimo-nos à sociedade brasileira para afirmar, com convicção, que estamos no rumo certo e que devemos continuar lutando e exigindo dos próximos governantes a continuidade das políticas e investimentos na educação em todos os níveis, assim como na ciência, na tecnologia e na inovação, de que o Brasil tanto precisa para se inserir, de uma forma ainda mais decisiva, neste mundo contemporâneo em constantes transformações. Finalizamos este manifesto prestando o nosso reconhecimento e a nossa gratidão ao Presidente Lula por tudo que fez pelo País, em especial,no que se refere às políticas para educação, ciência e tecnologia. Ele também foi incansável em afirmar, sempre, que recurso aplicado em educação não é gasto, mas sim investimento no futuro do País. Foi exemplo, ainda, ao receber em reunião anual, durante os seus 8 anos de mandato, os Reitores das Universidades Federais para debater políticas e ações para o setor, encaminhando soluções concretas, inclusive, relativas à Autonomia Universitária.

Alan Barbiero – Universidade Federal do Tocantins (UFT)
José Weber Freire Macedo – Univ. Fed. do Vale do São Francisco (UNIVASF)
Aloisio Teixeira – Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Josivan Barbosa Menezes – Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA)
Amaro Henrique Pessoa Lins – Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
Malvina Tânia Tuttman – Univ. Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)
Ana Dayse Rezende Dórea – Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
Maria Beatriz Luce – Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)
Antonio César Gonçalves Borges – Universidade Federal de Pelotas (UFPel)
Maria Lúcia Cavalli Neder – Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)
Carlos Alexandre Netto – Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
Miguel Badenes P. Filho – Centro Fed. de Ed. Tec. (CEFET RJ)
Carlos Eduardo Cantarelli – Univ. Tec. Federal do Paraná (UTFPR)
Miriam da Costa Oliveira – Univ.. Fed. de Ciênc. da Saúde de POA (UFCSPA)
Célia Maria da Silva Oliveira – Univ. Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
Natalino Salgado Filho – Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
Damião Duque de Farias – Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)
Paulo Gabriel S. Nacif – Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)
Felipe .Martins Müller – Universidade Federal da Santa Maria (UFSM).
Pedro Angelo A. Abreu – Univ. Fed. do Vale do Jequetinhonha e Mucuri (UFVJM)
Hélgio Trindade – Univ. Federal da Integração Latino-Americana (UNILA)
Ricardo Motta Miranda – Univ. Fed. Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
Hélio Waldman – Universidade Federal do ABC (UFABC)
Roberto de Souza Salles – Universidade Federal Fluminense (UFF)
Henrique Duque Chaves Filho – Univ. Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Romulo Soares Polari – Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
Jesualdo Pereira Farias – Universidade Federal do Ceará – UFC
Sueo Numazawa – Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)
João Carlos Brahm Cousin – Universidade Federal do Rio Grande – (FURG)
Targino de Araújo Filho – Univ. Federal de São Carlos (UFSCar)
José Carlos Tavares Carvalho – Universidade Federal do Amapá (UNIFAP)
Thompson F. Mariz – Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)
José Geraldo de Sousa Júnior – Universidade Federal de Brasília (UNB)
Valmar C. de Andrade – Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)
José Seixas Lourenço – Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA)
Virmondes Rodrigues Júnior – Univ. Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)
Walter Manna Albertoni – Universidade Federal de São Paulo ( UNIFESP)

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Tarso Genro é eleito governador com 54% dos votos
















Em sua terceira tentativa, ex-ministro da Justiça do governo Lula obtém vitória inédita no Estado

04 de outubro de 2010 | 5h 39


*Elder Ogliari

O ex-ministro da Justiça Tarso Genro (PT) venceu ontem a eleição para o governo do Rio Grande do Sul no primeiro turno. O fato é inédito na história política do Estado, acostumado a disputas acirradas, sempre decididas na segunda rodada, por pequena margem.

Com todas as urnas apuradas, o candidato da coligação Unidade Popular Pelo Rio Grande (PT, PR, PSB e PC do B) teve 3.416.335 votos, correspondentes a 54,35% dos votos válidos, e não podia mais ser alcançado pelos adversários. O ex-prefeito de Porto Alegre, José Fogaça (PMDB), teve 1.554.783 votos (24,74%) e a governadora Yeda Crusius (PSDB), candidata à reeleição, ficou em terceiro lugar, com 1.156.350 votos (18,4%).

Pouco depois de saber que a vitória estava assegurada, Tarso seguiu para o comitê de campanha. Ao sair, declarou que quer unir o Estado em torno de um programa, que não considera neutro. "Ele tem visão de desenvolvimento regional, de combate às desigualdades sociais, e queremos convocar todas as forças políticas que tenham simpatia por esse projeto."

Advogado, 63 anos, nascido em São Borja, Tarso conquistou o governo do Rio Grande do Sul depois de duas tentativas malsucedidas. Em 1990, quando ficou em quarto lugar, concorreu somente para marcar espaços para o PT, à época um pequeno emergente, no território político estadual. Em 2002 largou a prefeitura de Porto Alegre e provocou uma prévia que alijou da disputa o então governador Olívio Dutra, candidato natural à reeleição. Como perdeu a eleição, no segundo turno, para Germano Rigotto (PMDB), foi criticado pela sucessão de erros.

Planejamento. Desta vez, Tarso e o PT gaúcho fizeram uma campanha meticulosamente planejada para dar certo. Ainda na metade do ano passado, lançaram a candidatura por consenso e anteciparam-se a um possível pedido de apoio ao PMDB, de correntes do diretório nacional do PT, em troca da ampliação do palanque para a candidata à Presidência Dilma Rousseff.

No início deste ano, Tarso deixou o Ministério da Justiça e passou a percorrer o Estado colhendo subsídios da sociedade para o plano de governo. Também negociou as adesões do PSB, do PCdoB e do PR e atraiu a simpatia de setores do PDT e até de algumas lideranças do PTB, do DEM e do PP, rompendo com o isolamento do PT no Estado.

Quando a campanha começou, no entanto, é que veio a maior força: o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Tarso se apresentou como o candidato que poderia casar os programas do Estado com os do governo federal. "Pelo fato de ter participado sete anos do governo Lula me credenciei como representante do projeto do presidente", reconhece o governador eleito, que também admite que sua campanha e a de Dilma à Presidência ajudaram-se mutuamente. Se observados os números das pesquisas do Ibope, a curva dos dois foi semelhante no Estado. Tarso largou com 39% no início de julho e tinha 48% no fim de setembro. Dilma oscilou de 37% para 47%.

Desde o amanhecer, a coligação de Tarso demonstrava convicção de que venceria a eleição. Quando chegou ao Hotel Plaza São Rafael, no centro de Porto Alegre, para o café da manhã com a candidata do partido à Presidência, Dilma Rousseff, e cerca de 250 líderes políticos de sua aliança, o candidato não escondeu seu otimismo ao dizer que nunca havia participado de uma campanha que desse tão certo como a deste ano.

Apesar da tendência detectadas nas pesquisas, os concorrentes mais próximos de Tarso passaram o dia falando em reversão da expectativa. Em sua primeira atividade, Fogaça falou a cerca de 150 militantes na sede do PMDB afirmando que as urnas iriam surpreender e decepcionar os pessimistas. À noite, reconheceu a derrota e agradeceu o esforço da militância. Yeda visitou emissoras de rádio e televisão.

*fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,tarso-genro-e-eleito-governador-com-54-dos-votos,619969,0.htm