Nesta quarta-feira, 20 de maio, deputados que integram a base de apoio do governo federal - do PT, PV, PMDB, PR e PP - pediram urgência na votação do Projeto de Lei Complementar 92/2007, que institui as fundações estatais de direito privado no serviço público federal.
Nos últimos dois meses, o Conselho Nacional de Saúde, assim como representantes de movimentos sociais, tiveram uma série de reuniões com parlamentares, que se comprometeram a adiar a votação por 60 dias, de forma a ampliar o debate com a sociedade. O último desses encontros ocorreu no dia 12 de maio, com quatro representantes do Partido dos Trabalhadores, em nome do líder da bancada, Henrique Fontana.
Entretanto, eles não cumpriram a palavra e estão colocando em risco o futuro da saúde pública do País. O CNS repudia com veemência a falta de compromisso desses parlamentares, que apesar dos apelos dos movimentos sociais pela realização de debates para fechamento de uma proposta de consenso, quebraram o acordo.
É urgente que todos se mobilizem porque o projeto pode ser votado a qualquer momento. Os Conselhos Municipais e Estaduais de Saúde, além das entidades que compõem o CNS, devem se mobilizar e acionar suas bases por meio de e-mail, telefones e mensagens para impedir que os deputados votem uma matéria dessa importância sem a participação popular e em total desrespeito às decisões deliberativas do Controle Social.
Saiba mais em: http://www.conselho.saude.gov.br/ultimas_noticias/2009/21_mai_deputados_quebram.htm
Blog da Associação dos Servidores da Universidade Federal de Pelotas, criado pela Coordenação de Divulgação e Imprensa, com o objetivo de interagir diretamente com o associado e a comunidade em geral, debatendo assuntos não só de interesse da categoria, mas de toda sociedade, de forma crítica e participativa.
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6 comentários:
Creio que é aquilo que falam nas assembléias sobre o fato de nós nos desvincularmos do MEC,é isso? Acho que nós do HE temos que nos articular e trazer esta pauta para assembléia. Sugiro que se faça uma comissão de trabalhadores do HE para debater este assunto com a gente em assembléia. Tenho a impressão que as pautas da saúde são muito específicas por isso temos tanta dificuldade em fazer a discussão. Agora, com a eleição que aconteceu, podemos já tentar articular o pessoal que tá interessado nesta discussão. Na próxima assembléia poderiamos pedir ao pessoal que está interessado em formar uma comissão, que tal? Além disso, tenho certeza que a Gilmara e a Angela não se furtarão a fazer esta ponte entre a categoria e o HE. Espero que as minhas colegas estejam por lá.Isso tbém deve passar no Conselho, né?
Que tal discutirmos isso na próxima assembléia tbém?
Caro servidor do HE, me desculpa mas não tenho tanta certeza da presença delas, mas...
A pauta pode ser específica mas não te esqueças que a UFPel é uma só (pelo menos nesse momento parece ser o que tu gostarias né?) Entendeu colega? Tem mais:
Quem faz ponte é dentista ou engenheiro. Quem sabe tu pega as tuas malas e teus colegas e da uma aparecida lá na ASUFPel. Lá eu tenho certeza que ninguém vai se FURTAR do debate. Espero que a tua angústia não seja somente por causa desse assunto específico.
Os funcionários do HE devem se organizar, debatendo, procurando mais informações. A ASUFPEL É A LEGÍTIMA representante dos servidores do HE. Os funcionários não precisam depender de enfermeiras chefes para discutir e deliberar sobre o assunto. Vamos discutir com a ASUFPEL, para levar até a FASUBRA e pressionar os nossos representantes em BRASÍLIA.
Notei que os candidatos da ASUFPel se elegeram em todas as urnas da universidade. Só perderam no hospital. Bem, se tá faltando sintonia entre os trabalhadores de toda a UFPel e entre os trabalhadores do HE, melhor a gente tomar um rumo. Temos que tentar o diálogo com eles. Se insistirem em continuar deliberando fechados em seu clausulo, creio que temos que tomar atitudes mais radicais. Aliás, se esses trabalhadores não participam de nada, não vem nas assembléias e, como se fosse pouco, ainda ficam a mercê de suas chefes até mesmo para as questões funcionais, como esperar que o resto dos trabalhadores os respeitem? E depois querem botar o nosso na reta qdo. e vem pedir ajuda prá fazer greve no HE. Não me admira que não consigam sequer articular eles mesmos, como trabalhadores, uma greve por lá. Olha, sinceramente, cansei desse povo! Por favor, não censurem meu comentário. Acho que tem muita gente que pensa como eu. Cansei da ladainha do HE.
Os funcionários do Hospital Escola tem que perceber que não são uma ilha, eles são funcionários federais e tem direiros e deveres iguais aos outros. Então, quem sabe estes se apresentem como tal e participem mais da vida da UFPEL, pois caso contrário as fundações chegarão e não vai adiantar chorar nos ombros dos chefes de plantões.
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