terça-feira, 26 de outubro de 2010

Servidores da UFPel fazem manifesto de apoio à candidatura de Dilma Rousseff

A exemplo de outras universidades federais do país, um grupo de docentes e técnico-administrativos da UFPel fizeram um manifesto de apoio à candidatura de Dilma Roussef à presidência da república. "É impossível negar os avanços do Governo Lula em relação à FHC e nós, trabalhadores em educação das universidades federais, temos a obrigação moral de garantir que esses avanços continuem. Queremos universidade com qualidade, não o retorcesso que representa o governo do PSDB" declarou uma servidora ao subscrever o manifesto.

Segue abaixo a íntegra do documento e a lista dos signatários.


UFPEL COM DILMA


Estimados estudantes, professores e técnico-administrativos da UFPEL,
Prezados cidadãos e cidadãs pelotenses,


Somos professores e técnico-administrativos de diversos cursos e unidades acadêmicas e administrativas da Universidade Federal de Pelotas e viemos a público firmar nosso convicto apoio à candidatura de Dilma Rousseff à presidência da República.
Nosso apoio se funda na importância da continuidade do trabalho iniciado no governo Lula para a universidade brasileira, para a região e para o país.
O governo Lula, após anos de sucateamento promovido pelo governo FHC, do qual o candidato José Serra foi um dos protagonistas, iniciou um eficiente processo de valorização do ensino público federal, por meio da expansão do ensino superior e do ensino técnico. Estes investimentos têm trazido importantes resultados para Pelotas: a expansão da UFPEL e do IF-Sul significou a contratação de centenas de professores, a abertura de milhares de vagas para estudantes, a aquisição de equipamentos e a expansão da estrutura física, o aumento do número e valor de bolsas, verbas para pesquisa e projetos de extensão. Essa ampliação também repercutiu de forma positiva na dinâmica da economia pelotense.
Contudo, é de ciência da comunidade acadêmica que o REUNI ampliou a estrutura do ensino superior no Brasil, e precisa agora de manutenção e qualificação daquilo que foi erguido ou está em processo de consolidação. Vemos a candidatura de José Serra como um risco de interrupção deste processo. Traria resultados catastróficos para nossa universidade e para nossa cidade, bem como para o ensino superior como um todo em nosso país.
A candidatura Dilma Rousseff representa a continuidade de um conjunto de ações e investimentos federais que têm contribuído de forma determinante para a retomada do desenvolvimento em nossa região: os investimentos na UFPEL, FURG, IF-Sul e UNIPAMPA somam-se a tantos outros, como a expansão do Porto de Rio Grande, a indústria naval, a duplicação da BR. Além do avanço do ensino e da cultura, significa a expansão do emprego. Dilma representa o compromisso com a continuidade da política de descentralização dos investimentos federais. Contrariamente, o governo de FHC, representado por Serra, tinha como prática a centralização dos recursos nos ditos “centros de excelência”, precarizando a universidade pública brasileira.
No que se refere ao relacionamento do Governo Federal com as universidades, hoje existe um clima positivo de diálogo respeitoso, diferentemente do ocorrido no passado.
Diante do risco representado à nação pela candidatura de Serra, vários intelectuais e artistas brasileiros têm manifesto, nos últimos dias, de forma veemente, seu apoio a Dilma Rousseff. Continuidade do governo Lula, está comprometida com os investimentos na ciência, na educação e na cultura.
Tomamos a liberdade de nos apropriarmos das palavras de Oscar Niemeyer, que, do alto de seus 102 anos de idade, argumenta que Dilma representa o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que “pela primeira vez deixou o povo brasileiro sorrir um pouco”.
O voto em Dilma é um voto pela UFPEL, pelo desenvolvimento de Pelotas e região. O voto em Dilma também é um repúdio ao preconceito, ao uso da difamação e calúnias como arma política.

Pelotas, 22 de outubro de 2010.

Assinam a nota os seguintes nomes:

1. Acelino Alves Borges – STA/aposentado
2. Adair Fagundes Soares – STA/aposentado
3. Adão Zair - STA/Aposentado
4. Adriane Luisa Rodolpho (Antropologia/ICH)
5. Adriano Moraes de Oliveira (Teatro/IAD)
6. Afra Suelene Mendonça (Faculdade de Enfermagem)
7. Agostinho Mario Dalla Vecchia (FaE)
8. Álbio Ferreira Costa – STA/PRGRH
9. Alcir Nei Bach (Geografia/ICH)
10. Alfredo Luis Mendes d'Avila (Centro das Engenharias)
11. Alvaro Barreto (ISP)
12. Álvaro Borges de Araújo - STA/Aposentado
13. Amauri Barcelos (Engenharia Sanitária e Ambiental)
14. Amilcar Barum (IFM)
15. Anderson Lobato (Faculdade de Direito)
16. Andrea Czarnobay Perrot (Centro de Letras e Comunicação)
17. Angela Julia Abreu Rodrigues - STA/HE
18. Angela Machado Tavares (STA/ICH)
19. Aniê Coutinho de Oliveira (ESEF)
20. Anna Cristina Karini Martins (STA/ PPGCS/ISP)
21. Antonio Augusto da Silva Azambuja - STA/PRIE
22. Antonio Carlos Cleff - STA/FaUrb
23. Ari Dalvo Rossler Carré - STA/IB
24. Ari Wickboldt - STA/PRIE
25. Aristeu Lopes (História/ICH)
26. Aulus Mandagará Martins (Centro de Letras e Comunicação)
27. Avelino da Rosa Oliveira (FaE)
28. Barto Olivan Rosa de Freitas - STA/PRIE
29. Beatriz Ana Loner (História/ICH)
30. Carlos Alberto Santos (IAD)
31. Carlos Antônio Pereira Campani (Matemática e Estatística/IFM)
32. Catharina Beatriz dos Santos Motta (STA/IFM)
33. Celeste S. Pereira (Faculdade de Enfermagem)
34. Clademir Araldi (Filosofia/ISP)
35. Cláudio Baptista Carle (Arqueologia/ICH)
36. Cláudio Barros Goulart - STA/Aposentado
37. Conceição Paludo (FaE)
38. Cristina Gevehr Fernandes (Veterinária)
39. Daniel Maurício Viana de Souza (Museologia/ICH)
40. Daniele Fonseca (Conservação e Restauro/ICH)
41. Darci Cardoso da Silva - STA/FAEM
42. Dartagnan Padilha Vieira - STA/FaE
43. Denir Domingues Cunha - STA/Aposentado
44. Denise Bussoletti (FaE)
45. Dione Dias Torriani (Odontologia)
46. Eder Joao Lenardao (DQAI-IQG)
47. Edgar Barbosa Neto (Faculdade de Turismo e Administração)
48. Edgar Gandra (História/ICH)
49. Ediane Sievers Acunha – STA/IFM
50. Edimar Gonçalves Ribeiro - STA/HE
51. Eduardo Fontes Henriques (Física/IFM)
52. Eliana Povoas Brito (CEAD)
53. Eliane Pardo Chagas (ESEF)
54. Eliane Peres (FaE)
55. Elisandro Schultz Wittizorecki (ESEF)
56. Erika Collischonn (Geografia/ICH)
57. Evandro Piva (Odontologia)
58. Éverson da Silva Mascarenhas - STA/IAD
59. Éverton da Cunha Maciel - STA/IAD
60. Fabiana Seixas (Biotecnologia)
61. Fabiane Tejada da Silveira (IAD)
62. Fábio Kellermann Schramm (FAT/UFPel)
63. Fábio Vergara Cerqueira (História/ICH)
64. Flávia Maria Silva Rieth (Antropologia/ICH)
65. Flávio Demarco (Odontologia)
66. Flávio Reina Abib - STA/CAVG
67. Florismar Oliveira Thomaz (ESEF)
68. Francisca Ferreira Michelon (IAD)
69. Francisco dos Santos Kieling (Pedagogia a Distância/UAB/CEAD)
70. Francisco Pereira Neto (Antropologia/ICh)
71. Geonir Machado Siqueira (IQG/DQO)
72. Gerson Roberto Neumann (FL)
73. Giancarla Salamoni (Geografia/ICH)
74. Gilceane Caetano Porto (FaE)
75. Giovanni da Silva Nunes (IFM)
76. Isabel Porto Nogueira (IAD)
77. Joanna Darc Correa Marcello Machado (STA/FaE)
78. João Alberto dos Santos Pedroso (STA/FaE)
79. João Alcides de Souza da Cunha - STA/FV
80. João Hobuss (Filosofia/ISP)
81. João Vicente Cardoso de Mattos - STA/ESEF
82. José Carlos Brandão Garcia - STA/Aposentado
83. José da Costa Sacco (Professor Titular/Aposentado/Botânica/IB)
84. José Fernando Kieling (CEAD)
85. José Lúcio da Silva Tavares - STA/CI
86. Julieta Maria Carriconde Fripp (FAU)
87. Leila Macias (Depto de Botânica, IB)
88. Leticie Mendonça Ferreira (IFM)
89. Liader da Silva Oliveira - STA/FaUrb
90. Lígia Cardoso Carlos (FaE)
91. Lisandra Sauer (Matemática e Estatística/IFM)
92. Lisiane Sias Manke (História/CAVG)
93. Loiva Soares Vargas - STA/FV
94. Lorena Almeida Gill (História/ICH)
95. Lori Altmann (Antropologia/ICH)
96. Lucia Peres (FaE)
97. Luciane Prado Kantorski (Faculdade de Enfermagem)
98. Luciano Volcan Agostini (IFM)
99. Luís Rubira (Filosofia/ISP)
100. Luiz Alberto Brettas (Matemática e Estatística/IFM)
101. Luiz Carlos Boemeke Junior - STA/IB
102. Luiz Carlos Rigo (ESEF)
103. Luiz Filipe Damé Schuch (Veterinária)
104. Luiz Paiva Carapeto (Faculdade de Veterinária -HCV)
105. Manoel Vasconcellos (Filosofia/ISP)
106. Mara Lúcia Vasconcellos da Costa - STA/ICH
107. Marcelo Ramos Ramirez - STA/HE
108. Márcia Alves (FaE)
109. Márcia Bueno Pinto (Odontologia)
110. Márcia Espig (História/ICH)
111. Márcia Ondina Vieira Ferreira (FaE)
112. Maria Antonieta Dall'Igna (FaE)
113. Maria da Graça G. Ramos (FAT)
114. Maria de Fátima Alves Vieira (Nutrição)
115. Maria de Fátima Cóssio (FaE)
116. Maria de Fátima Duarte Martins (FaE)
117. Maria de Lourdes Bogacki - STA/Aposentada
118. Maria José Blaskovski Vieira. (Centro de Letras e Comunicação)
119. Maria Letícia Mazzucchi Ferreira (Museologia/ICH)
120. Maria Suzana Mendes - STA/Aposentada
121. Maria Tereza Tavares Fujii - STA/CI
122. Mariângela Silveira Bairros (FaE)
123. Mauro Augusto Burkert Del Pino (FaE)
124. Maximiano Guimarães Neves - STA/CAVG
125. Mirela Meira (FaE)
126. Moira Stein (Teatro/IAD)
127. Nara Nilcéia da Silva Santos (Turismo / FAT )
128. Nélson Araújo Cabelleira - STA/FaUrb
129. Ney Vátimo Bruck (FaE)
130. Nilton Ferreira dos Reis - STA/PRIE
131. Nilton Jalvan Ribeiro - STA/IB
132. Nilton Moraes Granada - STA/Aposentado
133. Nirce Saffer Medvedovski (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo)
134. Noris Leal (Museologia/ICH)
135. Orgaides Silveira Medeiros - STA/FM
136. Paulo Cesar Possamai (História/ICH)
137. Paulo Fernando Nunes Duarte - STA/Aposentado
138. Paulo Gaiger (Teatro/IAD)
139. Paulo Koschier (STA/ICH)
140. Paulo Ricardo Mendes Prestes - STA/PRIE
141. Paulo Rigatto (FAEM)
142. Paulo Roberto Krebs (Física/IFM)
143. Paulo Toribio Fernandes Rocha - STA/Aposentado
144. Pedro Antonio S. Besko - STA/FAEM
145. Rafael Guedes Milheira (Arqueologia/ICH)
146. Regiana Blank Wille (IAD)
147. Rejane Almeida Ribeiro - STA/CAVG
148. Renata Azevedo Requião (Centro de Letras e Comunicação)
149. Renata Menasche (Antropologia/ICH)
150. Rita de Cássia Morem Cóssio Rodriguez (Botânica/IB)
151. Roberito Heiden (Conservação e Restauro/ICH)
152. Rogério Tavares Constante (CM)
153. Rosa Elane Antoria Lucas (Geografia/ICH)
154. Rosane dos Santos Brandão – STA/IAD
155. Rosane Silva de Mello - STA/IQG
156. Rudi Gaelzer (Física/IFM)
157. Rui Antonio Dutra Vahl - STA/PRIE
158. Sandra Demarco (Odontologia)
159. Sandro de Castro Pitano (Geografia/ICH)
160. Sebastião Peres (História/ICH)
161. Sérgio Batista Christino - STA/Letras
162. Sérgio Eloir Teixeira Wotter - STA/HE
163. Sérgio Ricardo Strefling (Filosofia/ISP)
164. Simone Portella Teixeira de Mello (Administração/FAT)
165. Taís Ferreira (Teatro e Dança/IAD)
166. Tânia Maria de Paula Feijó – STA Aposentado/ICH
167. Tanizia Bender - STA/PRGRH
168. Terezinha Fujita (FaE)
169. Thiago Colombo de Freitas (Conservatório de Música)
170. Thiago Silva de Amorim Jesus (DMAC/IAD)
171. Tiago Collares (Biotecnologia)
172. Urania Pereira Sperling (Turismo/ FAT)
173. Vanessa Caldeira Leite (Teatro/ÍAD)
174. Vânia Loureiro (STA)
175. Venceslau Medeiros Férsula - STA/Aposentado
176. Vera Maria de Oliveira Lopes - STA/Federal FM
177. Verno Krug (FaE)
178. Verônica Caldeira Leite - STA/IQG
179. Virgínia Alves (IFM)
180. Vitor Hugo Silva dos Santos - STA/HE
181. William Héctor Gómez Soto (Sociologia/ISP)
182. Wilson Marcelino Miranda (DAV/IAD)
183. Zedeni da Silva Braun - STA/Aposentada
184. Suzi Braga/IB
185. Rudinei Teixeira/IB
186. Luisa Helena Meireles/IB
187. Sergio Nolasco da Luz/IB
188. Cristina Larré/IB
189. João Paulo Voltan Adamoli/Reitoria
190. Gilberto S. Carvalho/IB
191. Eugenio Braga/História UFPEL
192. Elizete Dias Piegas/ Reitoria
193. Ubirajara Buddin Cruz - STA/PRG
194. Luis Antonio Borges Teixeira - STA/Gabinete Reitor
195. Heloisa Helena Lamas Marsico - STA/Aposentada
196. Carmem Lucia de Souza Avila - STA/Aposentada
197. Alexandre César Lopes - STA/CAP
198. João Paulo Voltan Adamoli - STA/Gabinete Reitor
199. Jerônimo Lopes Ruas - STA/IB
200. Margarete Oleiro Marques - STA/FM
201. Carla Rosane C. Machado - STA/ESEF
202. Mozart José Medina Furtado - STA/Aposentado
203. Leda Maria da Luz Pinheiro - STA/ESEF
204. Ana Ruth Miranda - FAE
205. Zeli Teixeira Coitinho - IAD
206. Rodrigo Krüger - IB
208. Maria Divina Campos da Mota -STA/conservatório de musica
209. Juslene Sabany Velasques - STA/conservatório de musica

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Lula



Lula, que não entende de sociologia,
levou 32 milhões de miseráveis e pobres
à condição de consumidores;
e que também não entende de economia;
pagou as contas de FHC, zerou a dívida com o FMI e ainda empresta algum aos ricos;

Lula, o analfabeto, que não entende de educação,criou mais escolas e universidades
que seus antecessores juntos [14 universidades públicas e estendeu mais de 40 campi],
e ainda criou o PRÓ-UNI, que leva o filho do pobre à universidade [meio milhão de bolsas para pobres em escolas particulares].

Lula, que não entende de finanças nem de contas públicas,
elevou o salário mínimo de
64 para mais de 291 dólares [valores de
janeiro de 2010], e não quebrou a previdência como queria FHC.

Lula, que não entende de psicologia, levantou o moral da nação e disse que o
Brasil está melhor que o mundo.
Embora o PIG-Partido da Imprensa Golpista, que entende de tudo, diga que não.

Lula, que não entende de engenharia, nem de mecânica,
nem de nada,
reabilitou o Proálcool,
acreditou no biodiesel e levou o país à liderança mundial de combustíveis renováveis [maior programa de energia alternativa ao petróleo do planeta].

Lula, que não entende de política, mudou os paradigmas mundiais e
colocou o Brasil na liderança dos países emergentes,
passou a ser respeitado e enterrou o G-8[criou o G-20].

Lula, que não entende de política externa nem de conciliação, pois foi sindicalista brucutu;mandou às favas a ALCA, olhou para os parceiros do sul, especialmente para os vizinhos da América Latina, onde exerce liderança absoluta sem ser imperialista.
Tem fácil trânsito junto a Chaves, Fidel, Obama, Evo etc.
Bobo que é, cedeu a tudo e a todos.

Lula, que não entende de mulher nem de negro, colocou o primeiro negro no Supremo
(desmoralizado por brancos) e uma mulher no cargo de primeira ministra,
e que pode inclusive, fazê-la sua sucessora.

Lula, que não entende de etiqueta, sentou ao lado da rainha (a convite dela) e afrontou nossa fidalguia branca de lentes azuis.

Lula, que não entende de desenvolvimento, nunca ouviu falar de Keynes, criou o PAC;
antes mesmo que o mundo inteiro dissesse que é hora de o Estado investir;
hoje o PAC é um amortecedor da crise.

Lula, que não entende de crise, mandou baixar o IPI e levou a
indústria automobilística a bater recorde no trimestre
[como também na linha branca de eletrodomésticos].

Lula, que não entende de português nem de outra língua, tem fluência entre
os líderes mundiais;
é respeitado e citado entre as pessoas mais poderosas e influentes no mundo atual
[o melhor do mundo para o Le Monde, Times, News Week, Financial Times e outros...].

Lula, que não entende de respeito a seus pares,
pois é um brucutu, já tinha empatia e relação direta com George Bush -
notada até pela imprensa americana - e agora tem a mesma empatia com Barack Obama.

Lula, que não entende nada de sindicato,
pois era apenas um agitador...
é amigo do tal John Sweeny [presidente da AFL-CIO - American Federation Labor-Central
Industrial Congres - a central de trabalhadores dos Estados Unidos, que lá sim, é única...]
e entra na Casa Branca com credencial de negociador e fala direto com o Tio Sam lá, nos "States".

Lula, que não entende de geografia, pois não sabe interpretar um mapa
é autor da maior mudança geopolítica das Américas na história.

Lula, que não entende nada de diplomacia internacional, pois nunca estará preparado,
age com sabedoria em todas as frentes e se torna interlocutor universal.

Lula, que não entende nada de história, pois é apenas um locutor de bravatas;
faz história e será lembrado por um grande legado, dentro e fora do Brasil.

Lula, que não entende nada de conflitos armados nem de guerra,
pois é um pacifista ingênuo,já é cotado pelos palestinos para dialogar com Israel.

Lula, que não entende nada de nada... é bem melhor que todos os outros...!


Pedro Lima *
Economista e professor de economia da UFRJ

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

CONVITE II


Hoje - quarta-feira - haverá uma caminhada com o Governador eleito Tarso Genro e outras lideranças políticas da região. A concentração será às 17h30min, no Calçadão da Andrade Neves esquina General Neto. Após haverá um grande comício no Largo da Prefeitura.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Convite
















O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acompanhado do ministro da Educação, Fernando Haddad, inaugurará, nesta quinta-feira, dia 21/10, às 15h30min, as novas instalações da Reitoria e das Faculdades de Enfermagem, Letras e Nutrição da UFPel, localizadas no campus Porto.
A Secretaria Especial da Presidência da República convidou a ASUFPel a prestigiar o evento, convite que a direção da entidade estende a toda categoria.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Revista mostra contradições de Serra sobre “homem-bomba do PSDB”








IstoÉ traz em sua capa duas declarações diferentes feitas pelo tucano em 24 horas**


Em apenas 24 horas, o candidato tucano à Presidência da República, José Serra, fez nesta semana duas afirmações contraditórias quando foi questionado sobre suas relações com o engenheiro Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto e apelidado de “homem-bomba do PSDB”.

Em sua edição desta semana, a revista IstoÉ chama a atenção justamente para a atitude repentina de Serra, que parece ter mudado de ideia de um dia para o outro.

No dia 11, segunda-feira, ao ser questionado sobre o assunto, o candidato do PSDB disse não conhecer Paulo Preto. Na terça (12), porém, não apenas admitiu saber de seu trabalho, mas saiu em defesa do engenheiro.

O caso chegou à campanha eleitoral depois que a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, questionou Serra sobre Paulo Preto em um debate realizado no último domingo (10). Naquele momento, Serra silenciou. Nada disse para contestar as afirmações de sua adversária, que lembrara que um assessor do tucano havia fugido com R$ 4 milhões.

Dilma se baseou em uma reportagem publicada também pela revista IstoÉ em agosto. Segundo a denúncia feita naquele momento, dirigentes do próprio PSDB acusavam Paulo Preto de sumir com pelo menos R$ 4 milhões, dinheiro que havia sido arrecadado para a campanha de Serra sem o conhecimento do partido.

Ante a omissão de Serra no debate de domingo, a imprensa passou a abordar o assunto em suas agendas de campanha e entrevistas coletivas. Já na segunda, o ex-governador de São Paulo, que estava em Goiânia (GO), foi questionado sobre a acusação feita pela adversária e disse não conhecer Paulo Preto. Serra, inclusive, chegou a se referir ao episódio como um “factoide”.

- Não sei quem é o Paulo Preto. Nunca ouvi falar. Ele foi um factoide criado para que vocês [jornalistas] fiquem perguntando.



Tudo mudou, porém, depois que o próprio engenheiro concedeu uma entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, publicada na terça, em que ele desmentiu o presidenciável e aproveitou para mandar um “recado” a ele.

- Não somos amigos, mas ele [Serra] me conhece muito bem. Até por uma questão de satisfação ao país, ele tem que responder. Não tem atitude minha que não tenha sido informada a ele. Acho um absurdo não ter resposta, porque quem cala consente.

Serra, então, parece ter recuperado a memória sobre Paulo Preto. No mesmo dia, durante uma visita a Aparecida, no interior de São Paulo, ele foi novamente indagado sobre sua relação com Paulo Preto. Dessa vez, porém, como se ainda não tivesse se pronunciado sobre o assunto, ele não apenas admitiu conhecer o “homem-bomba do PSDB”, mas ainda fez elogios a ele e o defendeu de acusações.

- Evidente que eu sabia do trabalho do Paulo Souza, que é considerado uma pessoa muito competente e ganhou até prêmio de engenheiro do ano. A acusação contra ele é injusta. Ele é totalmente inocente. Nunca recebi nenhuma acusação a respeito dele durante sua atuação no governo.

O tucano parece ter entendido a mensagem de Paulo Preto. Afinal, são várias as evidências de que ele e o engenheiro mantiveram, sim, colaboração.

O “homem-bomba do PSDB” foi diretor da Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S.A.), cargo a partir do qual pôde participar de algumas das principais obras da gestão tucana em São Paulo, como o Rodoanel.

Seus métodos de atuação, inclusive, chegaram a irritar o atual governador paulista, Alberto Goldman. Em um e-mail enviado por ele em novembro do ano passado ao então governador, José Serra, de quem era vice, Goldman se queixava de Paulo Preto.

A mensagem foi citada pela revista IstoÉ em sua edição desta semana e dizia o seguinte: “Ele [Paulo Preto] é vaidoso e arrogante. Fala mais do que deve, sempre. Parece que ninguém consegue controlá-lo. Julga-se o super homem. Não tenho qualquer poder de barrar ações. Mas tenho o direito, e a obrigação, de opinar e tentar evitar desgastes desnecessários”.

Paulo Preto permaneceu no cargo até abril deste ano. Coincidência ou não, foi quando Serra deixou o governo do Estado para se candidatar à Presidência, dando lugar a Goldman.

De acordo com a IstoÉ, o engenheiro teve um peso enorme na gestão tucana em São Paulo. “Os contratos administrados pelo engenheiro estavam entre as principais obras do país, somando R$ 6,5 bilhões”, diz a reportagem.

A revista também chama a atenção para o patrimônio milionário do ex-diretor da Dersa. “Na declaração de bens de 2009, Paulo Vieira de Souza diz possuir um patrimônio avaliado em R$ 3,4 milhões, sendo R$ 560 mil referentes a imóveis”, afirma o texto.

Ainda não se sabe de onde teriam saído os R$ 4 milhões supostamente arrecadados por Paulo Preto. Mas, caso o desvio seja comprovado, poderia configurar caixa dois eleitoral, uma prática criminosa. Na entrevista que concedeu à Folha, Paulo Preto exaltou seu próprio trabalho e disse que sempre pagou em dia as empreiteiras que prestam serviço ao governo paulista.

- Ninguém nesse governo deu condições das empresas apoiarem mais recursos politicamente do que eu, ninguém fez mais do que eu fiz. O que é o gestor público, o que é a empresa privada? Todas elas, sabidamente, desde D. Pedro, apoiam campanha política.

Paulo Preto ainda se definiu como “o cara desse governo mais bem-sucedido em entrega de empreendimentos.”

- Se o empresário tiver lucro, ele apoia. Se não tiver, não apoia. Na lista de apoio aos candidatos estará o nome de todas essas empresas [que trabalharam no Rodoanel, Marginal e Jacu Pêssego].


Do R7

domingo, 17 de outubro de 2010

“Se nos calarmos, até as pedras gritarão!”




Manifesto de Cristãos e cristãs evangélicos/as e católicos/as em favor da vida e da Vida em Abundância!



Somos homens e mulheres, ministros, ministras, agentes de pastoral, teólogos/as, padres, pastores e pastoras, intelectuais e militantes sociais, membros de diferentes Igrejas cristãs, movidos/as pela fidelidade à verdade, vimos a público declarar:

1. Nestes dias, circulam pela internet, pela imprensa e dentro de algumas de nossas igrejas, manifestações de líderes cristãos que, em nome da fé, pedem ao povo que não vote em Dilma Rousseff sob o pretexto de que ela seria favorável ao aborto, ao casamento gay e a outras medidas tidas como “contrárias à moral”. A própria candidata negou a veracidade destas afirmações e, ao contrário, se reuniu com lideranças das Igrejas em um diálogo positivo e aberto. Apesar disso, estes boatos e mentiras continuam sendo espalhados. Diante destas posturas autoritárias e mentirosas, disfarçadas sob o uso da boa moral e da fé, nos sentimos obrigados a atualizar a palavra de Jesus, afirmando, agora, diante de todo o Brasil: “se nos calarmos, até as pedras gritarão!” (Lc 19, 40).

2. Não aceitamos que se use da fé para condenar alguma candidatura. Por isso, fazemos esta declaração como cristãos, ligando nossa fé à vida concreta, a partir de uma análise social e política da realidade e não apenas por motivos religiosos ou doutrinais. Em nome do nosso compromisso com o povo brasileiro, declaramos publicamente o nosso voto em Dilma Rousseff e as razões que nos levam a tomar esta atitude:

3. Consideramos que, para o projeto de um Brasil justo e igualitário, a eleição de Dilma para presidente da República representará um passo maior do que a eventualidade de uma vitória do Serra, que, segundo nossa análise, nos levaria a recuar em várias conquistas populares e efetivos ganhos sócio-culturais e econômicos que se destacam na melhoria de vida da população brasileira.

4. Consideramos que o direito à Vida seja a mais profunda e bela das manifestações das pessoas que acreditam em Deus, pois somos à sua Imagem e Semelhança. Portanto, defender a vida é oferecer condições de saúde, educação, moradia, terra, trabalho, lazer, cultura e dignidade para todas as pessoas, particularmente as que mais precisam. Por isso, um governo justo oferece sua opção preferencial às pessoas empobrecidas, injustiçadas, perseguidas e caluniadas, conforme a proclamação de Jesus na montanha (Cf. Mt 5, 1- 12).

5. Acreditamos que o projeto divino para este mundo foi anunciado através das palavras e ações de Jesus Cristo. Este projeto não se esgota em nenhum regime de governo e não se reduz apenas a uma melhor organização social e política da sociedade. Entretanto, quando oramos “venha o teu reino”, cremos que ele virá, não apenas de forma espiritualista e restrito aos corações, mas, principalmente na transformação das estruturas sociais e políticas deste mundo.

6. Sabemos que as grandes transformações da sociedade se darão principalmente através das conquistas sociais, políticas e ecológicas, feitas pelo povo organizado e não apenas pelo beneplácito de um governante mais aberto/a ou mais sensível ao povo. Temos críticas a alguns aspectos e algumas políticas do governo atual que Dilma promete continuar. Motivo do voto alternativo de muitos companheiros e companheiras Entretanto, por experiência, constatamos: não é a mesma coisa ter no governo uma pessoa que respeite os movimentos populares e dialogue com os segmentos mais pobres da sociedade, ou ter alguém que, diante de uma manifestação popular, mande a polícia reprimir. Neste sentido, tanto no governo federal, como nos estados, as gestões tucanas têm se caracterizado sempre pela arrogância do seu apego às políticas neoliberais e pela insensibilidade para com as grandes questões sociais do povo mais empobrecido.

7. Sabemos de pessoas que se dizem religiosas, e que cometem atrocidades contra crianças, por isso, ter um candidato religioso não é necessariamente parâmetro para se ter um governante justo, por isso, não nos interessa se tal candidato/a é religioso ou não. Como Jesus, cremos que o importante não é tanto dizer “Senhor, Senhor”, mas realizar a vontade de Deus, ou seja, o projeto divino. Esperamos que Dilma continue a feliz política externa do presidente Lula, principalmente no projeto da nossa fundamental integração com os países irmãos da América Latina e na solidariedade aos países africanos, com os quais o Brasil tem uma grande dívida moral e uma longa história em comum. A integração com os movimentos populares emergentes em vários países do continente nos levará a caminharmos para novos e decisivos passos de justiça, igualdade social e cuidado com a natureza, em todas as suas dimensões. Entendemos que um país com sustentabilidade e desenvolvimento humano – como Marina Silva defende – só pode ser construído resgatando já a enorme dívida social com o seu povo mais empobrecido. No momento atual, Dilma Rousseff representa este projeto que, mesmo com obstáculos, foi iniciado nos oito anos de mandato do presidente Lula. É isto que está em jogo neste segundo turno das eleições de 2010.

Com esta esperança e a decisão de lutarmos por isso, nos subscrevemos:


1. Dom Thomas Balduino, bispo emérito de Goiás velho, e presidente honorário da CPT nacional.
2. Dom Pedro Casaldáliga, bispo emérito da Prelazia de São Feliz do Araguaia-MT.
3. Dom Demetrio Valentini, bispo de Jales-SP e presidente da Cáritas nacional.
4. Dom Luiz Eccel – Bispo de Caçador-SC
5. Dom Antonio Possamai, bispo emérito da Rondônia.
6. Dom Sebastião Lima Duarte, bispo de Viana- Maranhão.
7. Dom Xavier Gilles, bispo emérito de Vina- Maranhão.
8. Padre Paulo Gabriel, agente de pastoral da Prelazia de São Feliz do Araguaia /MT
9. Jether Ramalho, Rio de Janeiro.
10. Marcelo Barros, monge beneditino, teólogo
11. Professor Candido Mendes, cientista político e reitor
12. Luiz Alberto Gómez de Souza, cientista político, professor
13. Zé Vicente, cantador popular. Ceará
14. Chico César. Cantador popular. Paraíba/são paulo
15. Revdo Roberto Zwetch, igreja IELCB e professor de teologia em São Leopoldo.
16. Pastora Nancy Cardoso, metodista, Vassouras / RJ
17. Antonio Marcos Santos, Igreja Evangélica Assembléia de Deus – Juazeiro – Bahia
18. Maria Victoria Benevides, professora, da USP
19. Monge Joshin, Comunidade Zen Budista do Brasil, São Paulo
20. Antonio Cecchin, irmão marista, Porto Alegre.
21. Ivone Gebara, religiosa católica, teóloga e assessora de movimentos populares.
22. Fr. Luiz Carlos Susin – Secretário Geral do Fórum Mundial de Teologia e Libertação
23. Frei Betto, escritor, dominicano.
24. Luiza E. Tomita – Sec. Executiva EATWOT(Ecumenical Association of Third World Theologians)
25. Ir. Irio Luiz Conti, MSF. Presidente da Fian Internacional
26. Pe. João Pedro Baresi, pres. da Comissão Justiça e Paz da CRB (Conferência dos religiosos do Brasil) SP
27. Frei José Fernandes Alves, OP. – Coord. da Comissão Dominicana de Justiça e Paz
28. Pe. Oscar Beozzo, diocese de Lins.
29. Pe. Inácio Neutzling – jesuíta, diretor do Instituto Humanitas Unisinos
30. Pe. Ivo Pedro Oro, diocese de Chapecó / SC
31. Pe. Igor Damo, diocese de Chapecó-SC.
32. Irmã Pompeia Bernasconi, cônegas de Santo Agostinho
33. Cibele Maria Lima Rodrigues, Pesquisadora.
34. Pe. John Caruana, Rondônia.
35. Pe. Julio Gotardo, São Paulo.
36. Toninho Kalunga, São Paulo,
37. Washingtonn Luiz Viana da Cruz, Campo Largo, PR e membro do EPJ (Evangélicos Pela Justiça)
38. Ricardo Matense, Igreja Assembléia de Deus, Mata de São João/Bahia
39. Silvania Costa
40. Mercedez Lopes,
41. André Marmilicz
42. Raimundo Cesar Barreto Jr,
43. Pastor Batista, Doutor em ética social
44. Pe. Arnildo Fritzen, Carazinho. RS.
45. Darciolei Volpato, RS
46. Frei Ildo Perondi – Londrina PR
47. Ir. Inês Weber, irmãs de Notre Dame. continua
48. Pe. Domingos Luiz Costa Curta, Coord. Dioc de Pastoral da Diocese de Chapecó/SC.
49. Pe. Luis Sartorel,
50. Itacir Gasparin
51. Célio Piovesan, Canoas.RS
52. Toninho Evangelista – Hortolândia/SP
53. Geter Borges de Sousa, Evangélicos Pela Justiça (EPJ), Brasília.
54. Caio César Sousa Marçal – Missionário da Igreja de Cristo – Frecheirinha/CE
55. Rodinei Balbinot, Rede Santa Paulina
56. Pe. Cleto João Stulp, diocese de Chapecó.
57. Odja Barros Santos – Pastora batista
58. Ricardo Aléssio, cristão de tradição presbiteriana, professor universitário.
59. Maria Luíza Aléssio, professora universitária, ex-secretária de educação do Recife
60. Rosa Maria Gomes
61. Roberto Cartaxo Machado Rios
62. Rute Maria Monteiro Machado Rios
63. Antonio Souto, Caucaia, CE
64. Olidio Mangolim – PR
65. Joselita Alves Sampaio – PR
66. Kleber Jorge e silva, teologia – Passo Fundo – RS
67. Terezinha Albuquerque – PR.
68. Marco Aurélio Alves Vicente – EPJ – Evangélicos pela Justiça, pastor-auxiliar da Igreja Catedral da Família/Goiânia-GO
69. Padre Ferraro, Campinas.
70. Ir. Carmem Vedovatto
71. Ir. Letícia Pontini, discípulas, Manaus.
72. Padre Manoel, PR
73. Magali Nascimento Cunha, metodista
74. Stela Maris da Silva
75. Ir. Neusa Luiz, abelardo luz- SC
76. Lucia Ribeiro, socióloga
77. Marcelo Timotheo da Costa, historiador
78. Maria Helena Silva Timotheo da Costa
79. Ianete Sampaio
80. Ney Paiva Chavez, professora educação visual, Rio de janeiro
81. Antonio Carlos Fester
82. Ana Lucia Alves, Brasília
83. Ivo Forotti, Cebs – Canoas – RS
84. Agnaldo da Silva Vieira – Pastor Batista. Igreja Batista da Esperança – Rio de Janeiro
85. Irmã Claudia Paixão, Rio de Janeiro
86. Marlene Ossami de Moura, antropóloga / Goiânia.
87. Ir. Maria Celina Correia Leite, Recife
88. Pedro Henriques de Moraes Melo – UFC/ACEG
89. Fernanda Seibel, Caxias do Sul.
90. Benedito Cunha, pesquisador popular, membro do Centro Mandacaru – Fortaleza
91. Pe. Lino Allegri – Pastoral do Povo da Rua de Fortaleza, CE.
92. Juciano de Sousa Lacerda, Prof. Doutor de Comunicação Social da UFRN
93. Pasqualino Toscan – Guaraciaba SC
94. Francisco das Chagas de Morais, Natal – RN.
95. Elida Araújo
96. Maria do Socorro Furtado Veloso – Natal, RN
97. Maria Letícia Ligneul Cotrim, educadora
98. Maria das Graças Pinto Coelho/ professora universitária/UFRN
99. Ismael de Souza Maciel membro do CEBI – Centro de Estudos Bíbicos Recife
100. Xavier Uytdenbroek, prof. aposentado da UFPE e membro da coordenação pastoral da UNICAP
101. Maria Mércia do Egito Souza agente da Pastoral da Saúde Arquidiocese de Olinda e Recife
102. Leonardo Fernando de Barros Autran Gonçalves Advogado e Analista do INSS
103. Karla Juliana Souza Uytdenbroek Bacharel em Direito
104. Targelia de Souza Albuquerque
105. Maria Lúcia F de Barbosa, Professora UFPE
106. Débora Costa-Maciel, Profª. UPE
107. Maria Theresia Seewer
108. Ida Vicenzia Dias Maciel
109. Marcelo Tibaes
110. Sergio Bernardoni, diretor da CARAVIDEO- Goiânia – Goiás
111. Claudio de Oliveira Ribeiro. Sou pastor da Igreja Metodista em Santo André, SP.
112. Pe. Paulo Sérgio Vaillant – Presbítero da Arquidiocese de Vitória – ES
113. Roberto Fernandes de Souza. RG 08539697-6 IFP RJ – Secretario do CEBI RJ
114. Sílvia Pompéia.
115. Pe. Maro Passerini – coordenador Past. Carcerária – CE
116. Dora Seibel – Pedagoga, caxias do sul.
117. Mosara Barbosa de Melo
118. Maria de Fátima Pimentel Lins
119. Prof. Renato Thiel, UCB-DF
120. Alexandre Brasil Fonseca , Sociólogo, prof. da UFRJ, Ig. Presbiteriana e coordenador da Rede FALE)
121. Daniela Sanches Frozi, (Nutricionista, profa. da UERJ, Ig. Presbiteriana, conselheira do CONSEA Nacional e vice-presidente da ABUB)
122. Marcelo Ayres Camurça – Professor do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Religião – Universidade Federal de Juiz de Fora
123. Revd. Cônego Francisco de Assis da Silva,Secretário Geral da IEAB e membro da Coordenação do Fórum Ecumênico Brasil
124. Irene Maria G.F. da Silva Telles
125. Manfredo Araújo de Oliveira
126. Agnaldo da Silva Vieira – Pedagogo e Pastor Auxiliar da Igreja Batista da Esperança-Centro do Rio de Janeiro
127. Pr. Marcos Dornel – Pastor Evangélico – Igreja Batista Nova Curuçá – SP
128. Adriano Carvalho.
129. Pe. Sérgio Campos, Fundação Redentorista de Comunicações Sociais – Paranaguá/Pr.
130. Eduardo Dutra Machado, pastor presbiteriano
131. Maria Gabriela Curubeto Godoy – médica psiquiatra – RS
132. Genoveva Prima de Freitas- Professora – Goiânia
133. M. Candida R. Diaz Bordenave
134. Ismael de Souza Maciel membro do CEBI – Centro de Estudos Bíbicos Recife
135. Xavier Uytdenbroek prof. aposentado da UFPE e membro da coordenação pastoral da UNICAP
136. Maria Mércia do Egito Souza agente da Pastoral da Saúde Arquidiocese de Olinda e Recife
137. Leonardo Fernando de Barros Autran Gonçalves Advogado e Analista do INSS
138. Karla Juliana Souza Uytdenbroek Bacharel em Direito
139. Targelia de Souza Albuquerque
140. Maria Lúcia F de Barbosa (Professora – UFPE)
141. Paulo Teixeira, parlamentar, são paulo.
142. Alessandro Molon, parlamentar, Rio de janeiro.
143. Adjair Alves (Professor – UPE)
144. Luziano Pereira Mendes de Lima – UNEAL
145. Cláudia Maria Afonso de Castro-psicóloga- trabalhadora da Saúde-SMS Suzano-SP
146. Fátima Tavares, Coordenadora do Programa de Pos-Graduação em Antropologia FFCH/UFBA
147. Carlos Caroso, Professor Associado do Departamento de Antropologia e Etrnologia da UFBA.
148. Isabel Tooda
149. Joanildo Burity (Anglicano, cientista político, pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco,
150. Prof. Dr. Paulo Fernando Carneiro de Andrade, Doutor em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma, Professor de Teologia PUC- Rio
151. Aristóteles Rodrigues - Psicólogo, Mestre em Ciência da Religião
152. Zwinglio Mota Dias - Professor Associado III – Universidade Federal de Juiz de Fora
153. Antonio Francisco Braga dos Santos- IFCE
154. Paulo Couto Teixeira, Mestrando em Teologia na EST/IECLB
155. Rev. Luis Omar Dominguez Espinoza
156. Anivaldo Padilha – Metodista, KOINONIA, líder ecumênico
157. Nercina Gonçalves
158. Hélio Rios, pastor presbiteriano
159. João José Silva Bordalo Coelho, Professor- RJ
160. Lucilia Ramalho. Rio de janeiro.
161. Maria tereza Sartorio, educadora, ES
162. Maria jose Sartorio, saúde, ES
163. Nilda Lucia sartorio, secretaria de ação social, Espírito santo
164. Ângela Maria Fernandes – Curitiba, PR
165. Lúcia Adélia Fernandes
166. Jeanne Nascimento – Advogada em São Paulo/SP
167. Frei José Alamiro, franciscano, São Paulo, SP
168. Ruth Alexandre de Paulo Mantoan
169. Dulcineia de Oliveira-Movimento Sem Casa/Governador Valadares,MG
170. AnaAfro Aparecida S.de Jesus-Pastoral AfroBrasilera/Governador Valadares-MG

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Ato lança ofensiva pró-Dilma e denuncia: campanha sórdida e golpista pode causar ruptura política







15/10/2010
por Marco Aurélio Weissheimer.



O salão São José do Hotel Plaza San Rafael viveu um momento histórico na noite de quinta-feira. O ato de mobilização da candidatura de Dilma Rousseff (PT) reuniu mais de duas mil pessoas, contando quem conseguiu entrar no auditório e quem teve que ficar do lado de fora. Mas o tamanho do público não foi o único destaque do ato. A mesa que comandou os trabalhos mostrou uma aliança de forças políticas que há muito tempo não se via na história do Rio Grande do Sul. Lá estava, entre outros, o governador eleito do Estado, Tarso Genro (PT), o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT), os senadores Sérgio Zambiasi (PTB) e Paulo Paim (PT), o deputado federal Mendes Ribeiro Filho (PMDB), o deputado federal Beto Albuquerque (PSB), a deputada federal Manuela D’Ávila (PC do B), deputados federais e estaduais do PT, o deputado estadual Luis Augusto Lara (PTB), lideranças históricas da política gaúcha como Aldo Pinto (PDT), além de dezenas de parlamentares, prefeitos, vereadores e lideranças de vários partidos, igrejas, sindicatos e outras organizações da sociedade.
Um tom de urgência, gravidade e intensa mobilização marcou praticamente todas as intervenções. A unidade política representada na mesa, reunindo tradicionais rivais políticos da história recente da política gaúcha, deixou claro qual era o cimento que a solidificava: um objetivo maior, um bem maior, a saber, o futuro do Brasil e a continuidade do atual projeto de desenvolvimento social representado pelo governo Lula. Denunciando a sordidez sem limites da campanha de baixarias, mentiras e difamações patrocinada e apoiada pela campanha de José Serra, vários oradores falaram de riscos para a democracia e lembraram a campanha da Legalidade, liderada por Leonel Brizola em defesa do governo de João Goulart. “Eu nunca vi uma campanha tão sórdida em toda a minha vida”, desabafou o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, que saudou, sem esconder a emoção, seus antigos e , naquele momento, renovados, “companheiros e companheiras”.

Aldo Pinto fez um dos pronunciamentos mais veementes da noite e remexeu em feridas históricas brasileiras e nas relações conflituadas entre projetos de governo que tinha ligações fortes com o Rio Grande do Sul e as elites paulistas. “Tenho certeza que o povo gaúcho não vai escolher outra vez um paulista como governante”. Na mesma linha, o deputado federal do PMDB, Mendes Ribeiro Filho, criticou o projeto representado pelo representante da elite paulista, José Serra, conclamando uma intensa mobilização para as próximas duas semanas. Vários prefeitos do PMDB acompanharam o deputado no ato e anunciaram trabalho ininterrupto nos seus municípios nos próximos dias. Já o senador Sérgio Zambisi fez um alerta especial às mulheres: “Vocês tem uma responsabilidade especial nestas próximas duas semanas, maior que a nossa até, pois, caso Serra vença, são vocês que sofrerão mais”, disse Zambiasi.
Coube ao governador eleito do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, fazer a fala mais veemente da noite. O tom dramático do discurso estava baseado na percepção de que há uma grave ameaça pairando sobre a democracia brasileira. Nunca antes na história do Brasil, um candidato adotou como plataforma política uma campanha de calúnias e difamações contra sua adversária política. Uma inédita sordidez, repetiu Tarso. “Estamos assistindo a uma campanha de golpismo político e midiático semelhante ao que ocorreu antes do golpe de 64. Mas hoje a ameaça não vem dos militares. Hoje essa ameaça é talvez mais grave, pois se trata de golpismo político com apoio de uma parte importante da grande imprensa”. Uma prática, segundo ele, que pode provocar uma ruptura política no país e coloca em risco a legitimidade do processo eleitoral. A frase mais grave e significativa da noite: A campanha de baixarias da candidatura Serra pode provocar uma ruptura política no país.
Mas Tarso e os demais não apostam no caminho da ruptura, mas sim no da superação do nível sórdido da campanha por meio de uma antiga e sempre eficiente arma do PT e dos partidos e organizações populares: a força de sua militância. Nos próximos dias, milhares de ativistas, militantes e apoiadores deverão sair às ruas do Rio Grande do Sul para fazer campanha para Dilma. “A gente ganha uma eleição pedindo voto. Nós temos que ir para a rua pedir votos”, resumiu Mendes Ribeiro, bastante aplaudido. “A militância vai fazer a diferença e eleger Dilma. Eles esgotaram seu estoque de baixarias e já estão repetitivos”, acrescentou Tarso.
Fazendo mais uma vez referência à Campanha da Legalidade, Tarso e as demais lideranças políticas presentes no ato anunciaram que o Rio Grande do Sul pretende mobilizar todo o país em defesa de Dilma, da democracia e do projeto representado pelo governo Lula. A mensagem transmitida no ato foi em tom alto e claro, sem metáforas: as elites paulistas e seus aliados terão mais uma vez à sua frente adversários que, desde Getúlio Vargas, insistem em contrapor um projeto de desenvolvimento nacional ao suposto cosmopolitismo dessa elite que só enxerga o povo pobre como um objeto a ser usado em época de eleição e o país como um balcão de seus negócios privados.
Fotos: Caco Argemi

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Bom fim de semana!


















Esse texto está em vários blogs, mas não consta a autoria, ele faz uma "crítica" ao jeito de governar do Presidente Lula, mas vamos deixar bem destacado que é uma IRONIA À MANEIRA COMO MUITAS PESSOAS REALMENTE PENSAM, NÓS NÃO CONCORDAMOS COM NADA DISSO, É APENAS UMA BRINCADEIRA!
E como vem aí o dia da criança, vale a brincadeira. Só não esqueçam que dia 12 tem FESTA DA CRIANÇA no CTG do Campus!


CANSEI DO PT.....


De ir ao supermercado e encontrá-lo cheio. É mais pobre que classe média comprando. O salário dos pobres aumentou e qualquer um agora se mete a comprar carne, queijo, presunto, hambúrguer e iogurte.
Cansei dos bares e restaurantes lotados nos fins de semana. Se sobra algum, a gentalha toda vai para a noite. Cansei dessa demagogia. Cansei de ir a shopping e ver a pobreza comprando e desfilando com seus celulares. O governo reduziu os impostos para os computadores. A internet virou coisa de qualquer um. Pode? Até o filho da manicure, pedreiro, catador de papel, agora navega… Cansei dos estacionamentos sem vaga. Com essa coisa de juros baixos, todo mundo têm carro, até a minha empregada. ?É uma vergonha!?, como diria Boris Casoy.
Com o Serra, os congestionamentos vão acabar, porque, como em São Paulo, ele vai instalar postos de pedágio nas estradas brasileiras a cada 35 km e cobrar caro. Quero aumento da gasolina na calada da noite. Cansei da moda banalizada. Agora qualquer um pode botar uma confecção. Tem até crédito oferecido pelo governo. O que era exclusivo de grifes, agora se vende até na Voluntários da Pátria, na 25 de março ou no Ver-o-Peso. Vergonha, vergonha, vergonha… Cansei dessa coisa de biodiesel, de agricultura familiar. O caseiro do meu sítio agora virou empreendedor? No Nordeste. Pode? Cansei dessa coisa assistencialista de Bolsa Família (vários países europeus tem, que coisa feia. Imitando o Brasil), com comprovação de que os filhos frequentam as aulas, onde se viu? Lugar de pivete é na rua, pedindo, assaltando! Esse dinheiro poderia ser utilizado para abater a dívida de poderosos empresários. A coitada da Veja passando dificuldade e esse governo alimentando gabiru em Pernambuco. É o fim do mundo. Cansei dessa história de Prouni, que botou esses tipinhos, sem berço, na universidade. Até índio, agora, vira médico e advogado. É um desrespeito… Meus filhos, que foram bem criados, precisam conviver e competir com essa raça.
Cansei dessa história de Luz para Todos. Os capiaus, agora, vão assistir TV até tarde. E, lógico, vão acordar ao meio-dia. Quem vai cuidar da lavoura do Brasil?
Diga aí, seu Lula… Cansei dessa história de facilitar a construção e a compra da casa própria (mais da metade da população, hoje, têm casa própria, segundo pesquisas recentes do IBGE). E os coitados que vivem de cobrar aluguéis? O que será deles? Cansei dessa palhaçada da desvalorização do dólar. Agora qualquer um tem MP3, celular e câmera digital. Qualquer umazinha aqui do prédio vai passar férias no exterior.
É o fim… Cansei de ler na imprensa internacional que, enquanto no Império a pobreza aumenta, no Brasil, a pobreza diminui. Isso é um absurdo histórico! É terrorismo! Quero ver essa gentalha no lugar que lhe é devido. Quero minha felicidade de volta.

Certo o Boris Casoy: “lixeiro não tem direito de desejar feliz ano novo

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Ato cívico pelo direito à informação


Oct 6th, 2010
by Marco Aurélio Weissheimer.


Mais de 50 jornalistas reunidos na sede da Associação Riograndense de Imprensa (ARI), no dia 23 de agosto de 2010, decidiram criar um “comitê de resistência” para impedir a liquidação do jornal JÁ, que circula há 25 anos em Porto Alegre e está ameaçado por um processo judicial movido pela mãe do ex-governador Germano Rigotto. O caso é bem conhecido. Pois bem, o jornal JÁ tem resistido ao processo de desmantelamento do jornalismo comunitário que acabou com mais de 20 jornais de bairro em Porto Alegre, sufocados, entre outras razões, pela voracidade monopolista do grupo RBS. Além de lutar pela sobrevivência e fortalecimento do JÁ, o comitê criado na sede da ARI pretende denunciar também esse processo que asfixia e mata qualquer iniciativa fora do pensamento único dos conglomerados de mídia.
Além de iniciativas para a recuperação financeira do jornal JÁ, o comitê tem como prioridade promover debates sobre o direito à informação, assegurado pelo inciso XIV do artigo 5° da Constituição Federal, que diz: “É assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional”.
Para divulgar e debater essa agenda será realizado, dia 8 de outubro, às 19 horas, no auditório Dante Barone da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, um Ato Cívico pelo Direito à Informação. Na ocasião, haverá uma exposição sobre os 25 anos do jornal JÁ e uma exposição de chargistas homenageando a publicação. O ato tem o apoio das seguintes entidades:
ARI, AJURIS, IAB, OAB, AGAPAN, Amigos da Gonçalo de Carvalho, ACJM/RS, Movimento Defenda a Orla, SINDJORS, FENAJ, SindBancários, CUT/RS, Força Sindical, Federação das Mulheres Gaúchas;Sindiserf/RS, Sindsepe, Grupo Trilho de Teatro Popular e Grafar.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Manifesto de Reitores das Universidades Federais à Nação Brasileira



EDUCAÇÃO – O BRASIL NO RUMO CERTO


Da pré-escola ao pós-doutoramento – ciclo completo educacional e acadêmico de formação das pessoas na busca pelo crescimento pessoal e profissional – consideramos que o Brasil encontrou o rumo nos últimos anos, graças a políticas, aumento orçamentário, ações e programas implementados pelo Governo Lula com a participação decisiva e direta de seus ministros, os quais reconhecemos, destacando o nome do
Ministro Fernando Haddad.

Aliás, de forma mais ampla, assistimos a um crescimento muito significativo do País em vários domínios: ocorreu a redução marcante da miséria e da pobreza; promoveu-se a inclusão social de milhões de brasileiros, com a geração de empregos e renda; cresceu a autoestima da população, a confiança e a credibilidade internacional, num claro reconhecimento de que este é um País sério, solidário, de paz e de povo trabalhador. Caminhamos a passos largos para alcançar patamares mais elevados no cenário global, como uma Nação livre e soberana que não se submete aos ditames e aos interesses de países ou organizações estrangeiras.

Este período do Governo Lula ficará registrado na história como aquele em que mais se investiu em educação pública: foram criadas e consolidadas 14 novas universidades federais; institui-se a Universidade Aberta do Brasil; foram construídos mais de 100 campi universitários pelo interior do País; e ocorreu a criação e a ampliação, sem precedentes históricos, de Escolas Técnicas e
Institutos Federais.
Através do PROUNI, possibilitou-se o acesso ao ensino superior a mais de 700.000 jovens. Com a implantação do REUNI,estamos recuperando nossas Universidades Federais, de norte a sul e de leste a oeste. No geral, estamos dobrando de tamanho nossas Instituições e criando milhares de novos cursos, com investimentos crescentes em infraestrutura e contratação, por concurso público, de profissionais qualificados. Essas políticas devem continuar para consolidar os programas atuais e, inclusive, serem ampliadas no plano Federal, exigindo-se que os Estados e Municípios também cumpram com as suas responsabilidades sociais e constitucionais, colocando a educação como uma prioridade central de seus governos.

Por tudo isso e na dimensão de nossas responsabilidades enquanto educadores, dirigentes universitários e cidadãos que desejam ver o País continuar avançando sem retrocessos, dirigimo-nos à sociedade brasileira para afirmar, com convicção, que estamos no rumo certo e que devemos continuar lutando e exigindo dos próximos governantes a continuidade das políticas e investimentos na educação em todos os níveis, assim como na ciência, na tecnologia e na inovação, de que o Brasil tanto precisa para se inserir, de uma forma ainda mais decisiva, neste mundo contemporâneo em constantes transformações. Finalizamos este manifesto prestando o nosso reconhecimento e a nossa gratidão ao Presidente Lula por tudo que fez pelo País, em especial,no que se refere às políticas para educação, ciência e tecnologia. Ele também foi incansável em afirmar, sempre, que recurso aplicado em educação não é gasto, mas sim investimento no futuro do País. Foi exemplo, ainda, ao receber em reunião anual, durante os seus 8 anos de mandato, os Reitores das Universidades Federais para debater políticas e ações para o setor, encaminhando soluções concretas, inclusive, relativas à Autonomia Universitária.

Alan Barbiero – Universidade Federal do Tocantins (UFT)
José Weber Freire Macedo – Univ. Fed. do Vale do São Francisco (UNIVASF)
Aloisio Teixeira – Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Josivan Barbosa Menezes – Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA)
Amaro Henrique Pessoa Lins – Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
Malvina Tânia Tuttman – Univ. Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)
Ana Dayse Rezende Dórea – Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
Maria Beatriz Luce – Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)
Antonio César Gonçalves Borges – Universidade Federal de Pelotas (UFPel)
Maria Lúcia Cavalli Neder – Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)
Carlos Alexandre Netto – Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
Miguel Badenes P. Filho – Centro Fed. de Ed. Tec. (CEFET RJ)
Carlos Eduardo Cantarelli – Univ. Tec. Federal do Paraná (UTFPR)
Miriam da Costa Oliveira – Univ.. Fed. de Ciênc. da Saúde de POA (UFCSPA)
Célia Maria da Silva Oliveira – Univ. Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
Natalino Salgado Filho – Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
Damião Duque de Farias – Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)
Paulo Gabriel S. Nacif – Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)
Felipe .Martins Müller – Universidade Federal da Santa Maria (UFSM).
Pedro Angelo A. Abreu – Univ. Fed. do Vale do Jequetinhonha e Mucuri (UFVJM)
Hélgio Trindade – Univ. Federal da Integração Latino-Americana (UNILA)
Ricardo Motta Miranda – Univ. Fed. Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
Hélio Waldman – Universidade Federal do ABC (UFABC)
Roberto de Souza Salles – Universidade Federal Fluminense (UFF)
Henrique Duque Chaves Filho – Univ. Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Romulo Soares Polari – Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
Jesualdo Pereira Farias – Universidade Federal do Ceará – UFC
Sueo Numazawa – Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)
João Carlos Brahm Cousin – Universidade Federal do Rio Grande – (FURG)
Targino de Araújo Filho – Univ. Federal de São Carlos (UFSCar)
José Carlos Tavares Carvalho – Universidade Federal do Amapá (UNIFAP)
Thompson F. Mariz – Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)
José Geraldo de Sousa Júnior – Universidade Federal de Brasília (UNB)
Valmar C. de Andrade – Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)
José Seixas Lourenço – Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA)
Virmondes Rodrigues Júnior – Univ. Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)
Walter Manna Albertoni – Universidade Federal de São Paulo ( UNIFESP)

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Tarso Genro é eleito governador com 54% dos votos
















Em sua terceira tentativa, ex-ministro da Justiça do governo Lula obtém vitória inédita no Estado

04 de outubro de 2010 | 5h 39


*Elder Ogliari

O ex-ministro da Justiça Tarso Genro (PT) venceu ontem a eleição para o governo do Rio Grande do Sul no primeiro turno. O fato é inédito na história política do Estado, acostumado a disputas acirradas, sempre decididas na segunda rodada, por pequena margem.

Com todas as urnas apuradas, o candidato da coligação Unidade Popular Pelo Rio Grande (PT, PR, PSB e PC do B) teve 3.416.335 votos, correspondentes a 54,35% dos votos válidos, e não podia mais ser alcançado pelos adversários. O ex-prefeito de Porto Alegre, José Fogaça (PMDB), teve 1.554.783 votos (24,74%) e a governadora Yeda Crusius (PSDB), candidata à reeleição, ficou em terceiro lugar, com 1.156.350 votos (18,4%).

Pouco depois de saber que a vitória estava assegurada, Tarso seguiu para o comitê de campanha. Ao sair, declarou que quer unir o Estado em torno de um programa, que não considera neutro. "Ele tem visão de desenvolvimento regional, de combate às desigualdades sociais, e queremos convocar todas as forças políticas que tenham simpatia por esse projeto."

Advogado, 63 anos, nascido em São Borja, Tarso conquistou o governo do Rio Grande do Sul depois de duas tentativas malsucedidas. Em 1990, quando ficou em quarto lugar, concorreu somente para marcar espaços para o PT, à época um pequeno emergente, no território político estadual. Em 2002 largou a prefeitura de Porto Alegre e provocou uma prévia que alijou da disputa o então governador Olívio Dutra, candidato natural à reeleição. Como perdeu a eleição, no segundo turno, para Germano Rigotto (PMDB), foi criticado pela sucessão de erros.

Planejamento. Desta vez, Tarso e o PT gaúcho fizeram uma campanha meticulosamente planejada para dar certo. Ainda na metade do ano passado, lançaram a candidatura por consenso e anteciparam-se a um possível pedido de apoio ao PMDB, de correntes do diretório nacional do PT, em troca da ampliação do palanque para a candidata à Presidência Dilma Rousseff.

No início deste ano, Tarso deixou o Ministério da Justiça e passou a percorrer o Estado colhendo subsídios da sociedade para o plano de governo. Também negociou as adesões do PSB, do PCdoB e do PR e atraiu a simpatia de setores do PDT e até de algumas lideranças do PTB, do DEM e do PP, rompendo com o isolamento do PT no Estado.

Quando a campanha começou, no entanto, é que veio a maior força: o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Tarso se apresentou como o candidato que poderia casar os programas do Estado com os do governo federal. "Pelo fato de ter participado sete anos do governo Lula me credenciei como representante do projeto do presidente", reconhece o governador eleito, que também admite que sua campanha e a de Dilma à Presidência ajudaram-se mutuamente. Se observados os números das pesquisas do Ibope, a curva dos dois foi semelhante no Estado. Tarso largou com 39% no início de julho e tinha 48% no fim de setembro. Dilma oscilou de 37% para 47%.

Desde o amanhecer, a coligação de Tarso demonstrava convicção de que venceria a eleição. Quando chegou ao Hotel Plaza São Rafael, no centro de Porto Alegre, para o café da manhã com a candidata do partido à Presidência, Dilma Rousseff, e cerca de 250 líderes políticos de sua aliança, o candidato não escondeu seu otimismo ao dizer que nunca havia participado de uma campanha que desse tão certo como a deste ano.

Apesar da tendência detectadas nas pesquisas, os concorrentes mais próximos de Tarso passaram o dia falando em reversão da expectativa. Em sua primeira atividade, Fogaça falou a cerca de 150 militantes na sede do PMDB afirmando que as urnas iriam surpreender e decepcionar os pessimistas. À noite, reconheceu a derrota e agradeceu o esforço da militância. Yeda visitou emissoras de rádio e televisão.

*fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,tarso-genro-e-eleito-governador-com-54-dos-votos,619969,0.htm

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Juristas respondem a manifesto contra o presidente Lula







Foto: Anamatra

Redação Carta Capital 28 de setembro de 2010 às 10:06h

Carta ao Povo Brasileiro, assinada por advogados e juristas como Dalmo Dallari (foto), rebate a ideia de que o presidente marcha rumo ao autoritarismo. O acirramento da disputa eleitoral nos últimos dias provocou manifestos de diversos tipos e setores da sociedade. O mais recente, “Carta ao Povo Brasileiro”, é assinado por juristas, advogados e professores. A carta é uma resposta à lançada na semana passada por outro grupo ligado ao Direito – o “Manifesto em Defesa da Democracia”.
Assinado por personalidades como o ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos e o jurista Dalmo Dallari, o texto defende o presidente Lula das acusações de autoritarismo: “Nos últimos anos, com vigor, a liberdade de manifestação de idéias fluiu no País. Não houve um ato sequer do governo que limitasse a expressão do pensamento em sua plenitude”.



Leia a íntegra do manifesto:

“Carta ao Povo Brasileiro
Em uma democracia, todo poder emana do povo, que o exerce diretamente ou pela mediação de seus representantes eleitos por um processo eleitoral justo e representativo. Em uma democracia, a manifestação do pensamento é livre. Em uma democracia as decisões populares são preservadas por instituições republicanas e isentas como o Judiciário, o Ministério Público, a imprensa livre, os movimentos populares, as organizações da sociedade civil, os sindicatos, dentre outras.
Estes valores democráticos, consagrados na Constituição da República de 1988, foram preservados e consolidados pelo atual governo.
Governo que jamais transigiu com o autoritarismo. Governo que não se deixou seduzir pela popularidade a ponto de macular as instituições democráticas. Governo cujo Presidente deixa seu cargo com 80% de aprovação popular sem tentar alterar casuisticamente a Constituição para buscar um novo mandato.
Governo que sempre escolheu para Chefe do Ministério Público Federal o primeiro de uma lista tríplice elaborada pela categoria e não alguém de seu convívio ou conveniência.
Governo que estruturou a polícia federal, a Defensoria Pública, que apoiou a criação do Conselho Nacional de Justiça e a ampliação da democratização das instituições judiciais.
Nos últimos anos, com vigor, a liberdade de manifestação de idéias fluiu no País. Não houve um ato sequer do governo que limitasse a expressão do pensamento em sua plenitude.
Não se pode cunhar de autoritário um governo por fazer críticas a setores da imprensa ou a seus adversários, já que a própria crítica é direito de qualquer cidadão, inclusive do Presidente da República.
Estamos às vésperas das eleições para Presidente da República, dentre outros cargos. Eleições que concretizam os preceitos da democracia, sendo salutar que o processo eleitoral conte com a participação de todos.
Mas é lamentável que se queira negar ao Presidente da República o direito de, como cidadão, opinar, apoiar, manifestar-se sobre as próximas eleições. O direito de expressão é sagrado para todos – imprensa, oposição, e qualquer cidadão.
O Presidente da República, como qualquer cidadão, possui o direito de participar do processo político-eleitoral e, igualmente como qualquer cidadão, encontra-se submetido à jurisdição eleitoral. Não se vêem atentados à Constituição, tampouco às instituições, que exercem com liberdade a plenitude de suas atribuições.
Como disse Goffredo em sua célebre Carta: “Ao povo é que compete tomar a decisão política fundamental, que irá determinar os lineamentos da paisagem jurídica que se deseja viver”.

Deixemos, pois, o povo tomar a decisão dentro de um processo eleitoral legítimo, dentro de um civilizado embate de idéias, sem desqualificações açodadas e superficiais, e com a participação de todos os brasileiros.

ADRIANO PILATTI – Professor da PUC-Rio
AIRTON SEELAENDER – Professor da UFSC
ALESSANDRO OCTAVIANI – Professor da USP
ALEXANDRE DA MAIA – Professor da UFPE
ALYSSON LEANDRO MASCARO – Professor da USP
ARTUR STAMFORD – Professor da UFPE
CELSO ANTONIO BANDEIRA DE MELLO – Professor Emérito da PUC-SP
CEZAR BRITTO – Advogado e ex-Presidente do Conselho Federal da OAB
CELSO SANCHEZ VILARDI – Advogado
CLÁUDIO PEREIRA DE SOUZA NETO – Advogado, Conselheiro Federal da OAB e
Professor da UFF
DALMO DE ABREU DALLARI – Professor Emérito da USP
DAVI DE PAIVA COSTA TANGERINO – Professor da UFRJ
DIOGO R. COUTINHO – Professor da USP
ENZO BELLO – Professor da UFF
FÁBIO LEITE – Professor da PUC-Rio
FELIPE SANTA CRUZ – Advogado e Presidente da CAARJ
FERNANDO FACURY SCAFF – Professor da UFPA e da USP
FLÁVIO CROCCE CAETANO – Professor da PUC-SP
FRANCISCO GUIMARAENS – Professor da PUC-Rio
GILBERTO BERCOVICI – Professor Titular da USP
GISELE CITTADINO – Professora da PUC-Rio
GUSTAVO FERREIRA SANTOS – Professor da UFPE e da Universidade Católica de Pernambuco
GUSTAVO JUST – Professor da UFPE
HENRIQUE MAUES – Advogado e ex-Presidente do IAB
HOMERO JUNGER MAFRA – Advogado e Presidente da OAB-ES
IGOR TAMASAUSKAS – Advogado
JARBAS VASCONCELOS – Advogado e Presidente da OAB-PA
JAYME BENVENUTO – Professor e Diretor do Centro de Ciências Jurídicas da
Universidade Católica de Pernambuco
JOÃO MAURÍCIO ADEODATO – Professor Titular da UFPE
JOÃO PAULO ALLAIN TEIXEIRA – Professor da UFPE e da Universidade Católica de Pernambuco
JOSÉ DIOGO BASTOS NETO – Advogado e ex-Presidente da Associação dos
Advogados de São Paulo
JOSÉ FRANCISCO SIQUEIRA NETO – Professor Titular do Mackenzie
LENIO LUIZ STRECK – Professor Titular da UNISINOS
LUCIANA GRASSANO – Professora e Diretora da Faculdade de Direito da UFPE
LUÍS FERNANDO MASSONETTO – Professor da USP
LUÍS GUILHERME VIEIRA – Advogado
LUIZ ARMANDO BADIN – Advogado, Doutor pela USP e ex-Secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça
LUIZ EDSON FACHIN – Professor Titular da UFPR
MARCELLO OLIVEIRA – Professor da PUC-Rio
MARCELO CATTONI – Professor da UFMG
MARCELO LABANCA – Professor da Universidade Católica de Pernambuco
MÁRCIA NINA BERNARDES – Professora da PUC-Rio
MARCIO THOMAZ BASTOS – Advogado
MARCIO VASCONCELLOS DINIZ – Professor e Vice-Diretor da Faculdade de
Direito da UFC
MARCOS CHIAPARINI – Advogado
MARIO DE ANDRADE MACIEIRA – Advogado e Presidente da OAB-MA
MÁRIO G. SCHAPIRO – Mestre e Doutor pela USP e Professor Universitário
MARTONIO MONT’ALVERNE BARRETO LIMA – Procurador-Geral do Município de Fortaleza e Professor da UNIFOR
MILTON JORDÃO – Advogado e Conselheiro do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária
NEWTON DE MENEZES ALBUQUERQUE – Professor da UFC e da UNIFOR
PAULO DE MENEZES ALBUQUERQUE – Professor da UFC e da UNIFOR
PIERPAOLO CRUZ BOTTINI – Professor da USP
RAYMUNDO JULIANO FEITOSA – Professor da UFPE
REGINA COELI SOARES – Professora da PUC-Rio
RICARDO MARCELO FONSECA – Professor e Diretor da Faculdade de Direito da UFPR
RICARDO PEREIRA LIRA – Professor Emérito da UERJ
ROBERTO CALDAS – Advogado
ROGÉRIO FAVRETO – ex-Secretário da Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça
RONALDO CRAMER – Professor da PUC-Rio
SERGIO RENAULT – Advogado e ex-Secretário da Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça
SÉRGIO SALOMÃO SHECAIRA – Professor Titular da USP
THULA RAFAELLA PIRES – Professora da PUC-Rio
WADIH NEMER DAMOUS FILHO – Advogado e Presidente da OAB-RJ
WALBER MOURA AGRA – Professor da Universidade Católica de Pernambu